Resumo do PROGRAMA DE CONTROLE DE INFECÇÃO HOSPITALAR - PCIH (SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE - SUS)
São ações com vistas à redução máxima das infecções hospitalares. Os hospitais deverão constituir COMISSÃO DE CONTROLE DE INFECÇÃO HOSPITALAR (CCIH), composta de profissionais da área de saúde, de nível superior, formalmente designados. Os membros da CCIH serão de dois tipos: consultores e executores. Os membros consultores serão representantes, dos seguintes serviços: serviço médico; serviço de enfermagem; serviço de farmácia; laboratório de microbiologia; administração. Os membros executores serão 2 (dois) para cada 200 (duzentos) leitos, e um dos membros 01 (um) enfermeiro. Considera-se pacientes críticos: pacientes de terapia intensiva (adulto, pediátrico e neonatal); pacientes de berçário de alto risco; pacientes queimados; pacientes submetidos a transplantes de órgãos; pacientes hemato-oncológicos; pacientes com AIDS. Cabe ao CCIH: Adequação, implementação e supervisão das normas e rotinas técnico-operacionais, visando a prevenção e controle das infecções hospitalares; capacitação do quadro de funcionários; uso racional de antimicrobianos, germicidas e materiais médico-hospitalares; realizar investigação epidemiológica de casos e surtos, sempre que indicado, e implantar medidas imediatas de controle; notificar ao SUS os casos diagnosticados ou suspeitos de outras doenças sob vigilância epidemiológica (notificação compulsória). Infecção Comunitária (IC) é aquela constatada ou em incubação no ato de admissão do paciente, desde que não relacionada com internação anterior no mesmo hospital. É também Comunitária, a infecção em recém-nascido cuja aquisição por via transplacentária é conhecida ou foi comprovada e que se tornou evidente logo após o nascimento (exemplo, herpes simples, toxoplasmose, rubéola, citomegalovirose, sífilis e AIDS). Infecção Hospitalar é aquela adquirida após a admissão do paciente e que se manifeste durante a internação ou após a alta. Vigilância Epidemiológica das infecções hospitalares é a observação ativa, sistemática e contínua de sua ocorrência e de sua distribuição entre pacientes hospitalizados ou não, e dos eventos e condições que afetam o risco de sua ocorrência, com vistas à execução oportuna das ações de prevenção e controle. São indicados os métodos prospectivos, retrospectivos e transversais, visando determinar taxas de incidência e prevalência. A Taxa de Infecção Hospitalar é calculada tomando como numerador o número de episódios de infecção hospitalar no período considerado, e como denominador o total de saídas (altas, óbitos e transferências) ou entradas no mesmo período. O Coeficiente de Sensibilidade aos Antimicrobianos é calculado tendo como numerador o número de cepas bacterianas de um determinado microrganismo sensível a determinado antimicrobiano, e como denominador o número total de cepas testadas do mesmo agente com antibiograma realizado a partir dos espécimes encontrados. A Taxa de Letalidade associada a Infecção Hospitalar é calculada tendo como numerador o número de óbitos ocorridos de pacientes com infecção hospitalar no período considerado, e como denominador o número de pacientes que desenvolveram infecção hospitalar no período.
Isto é um resumo.
Hélia Cannizzaro