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 QUAL O GABARITO(III)?

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Hélia Cannizzaro
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Hélia Cannizzaro




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MensagemAssunto: QUAL O GABARITO(III)?   QUAL O GABARITO(III)? Icon_minitimeDom Out 27, 2013 10:55 pm

1. Paciente de 13 anos, cor preta, sexo feminino, é atendida em ambulatório para aquisição de "atestado de saúde", para participação em atividades esportivas. Ao exame físico, a única alteração é a pressão arterial acima do normal para a idade, com manguito adequado. Assinale a resposta correta:
A. Para o diagnóstico de hipertensão arterial (HA) deve-se obter novas aferições de pressão arterial (PA) em 2 ou 3 ocasiões diferentes
B. Hereditariedade e obesidade não exercem papel no desenvolvimento de PA essencial
C. Os anticoncepcionais orais são a principal causa de HA em adolescentes femininas
D. Investigar anomalias no caso acima, com caráter de urgência
E. Uso de manguito pequeno pode diminuir a medida da PA

2. Qual alteração laboratorial NÃO ocorre na mononucleose infecciosa?
A. Leucopenia com neutropenia
B. Trombocitose e leucopenia
C. Aumento de TGO, TGP e bilirrubina
D. Leucocitose
E. Anemia hemolítica e eosinofilia

3. Nas hemorragias digestivas altas (vômito de sangue = hematêmese), SEM ANTECEDENTE, e na ausência de qualquer outro dado, qual a causa mais provável?
A. Pólipo gástrico
B. Neoplasia gástrica
C. Discrasia sanguínea
D. Úlcera péptica
E. Lesão aguda da mucosa gástrica

4. Em caso de parada cardíaca, qual o elemento diagnóstico mais importante que autoriza e obriga o início da ressuscitação cardiopulmonar?
A. Cianose (arroxeamento)
B. Midríase (dilatação da pupila)
C. Ausência de PA
D. Parada respiratória
E. Ausência de pulso em artéria troncular (carótida, femoral,...)

5. O sintoma mais frequente da úlcera duodenal é:
A. Dor
B. Náuseas e vômitos
C. Constipação
D. Diarreia
E. Halitose

6. Prurido associado com icterícia é provavelmente relacionado com:
A. Lecitina
B. Sais biliares
C. Fosfolipídios
D. Colesterol
E. Proteínas

7. 50% de todos os carcinomas de cólon são encontrados:
A. Ascendente
B. Transverso
C. Ceco
D. Sigmoide
E. Apêndice

8. Paciente etilista crônico, com dor em andar superior do abdome, em barra, distensão abdominal e parada de eliminações de gases e fezes, sugere:
A. Colecistite aguda (vesícula biliar)
B. Apendicite aguda
C. Diverticulite (intestino)
D. Pancreatite aguda
E. Úlcera perfurada

9. São causas de pancreatite aguda, exceto:
A. Álcool
B. Uso de tetraciclina
C. Lúpus eritematoso sistêmico LES
D. Litíase biliar (cálculo na vesícula biliar)
E. Gota (cursa com aumento de ácido úrico)

10. Mulher de 42 anos, apresentando fenômeno de Raynaud (dormência e arroxeamento das extremidades quando exposto ao frio), edema e rigidez de ambas as mãos, fraqueza muscular. O diagnóstico mais provável é:
A. LES
B. Esclerodermia
C. Artrite reumatoide
D. Febre reumática
E. Neoplasia




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Valter.Junior

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MensagemAssunto: Re: QUAL O GABARITO? (III) 1ª QUESTÃO    QUAL O GABARITO(III)? Icon_minitimeSeg Out 28, 2013 3:09 pm

1- A
Comentário: Apesar de a paciente apresentar descendência africana pela cor preta, - uma vez que afrodescendentes apresentam maiores riscos de hipertesão-, deve-se fazer novas aferições da pressão arterial (PA) em duas ou três ocasiões diferentes. Isso se dá, uma vez que condição de estresse frequente, ansiedade e consumo de álcool podem alterar a PA no exato momento. Assim, para descartar a hipótese de que a PA da paciente esteja alta devida a condições momentâneas do sistema nervoso, ou de outros fatores supracitados, não podemos ignorar a coleta de dados em ocasiões diferentes.

PUBMED: http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmedhealth/PMH0001502/
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MensagemAssunto: Re: QUAL O GABARITO? (III) 2ª QUESTÃO   QUAL O GABARITO(III)? Icon_minitimeSeg Out 28, 2013 4:24 pm

2 - A
Comentário: Como lemos em Napoleón González Saldaña, a mononucleose infecciosa é causada pelo vírus Epstein-Barr(EBV) (1). Dessa forma, podemos afirmar que haverá um aumento temporário de leucócitos para defender o organismo, ou seja, haverá uma LEUCOCITOSE. Assim, o oposto a leucocitose que é a LEUCOPONIA, que significa uma baixa do número de leucócito, não ocorrerá. A NEUTROPENIA, que é a baixa de neutrófilos, não é uma alteração laboratorial observada em virtude de que a produção de neutrófilos aumentará, visto que esse tipo de glóbulo branco é responsável por fagocitar os invasores. Ainda podemos ler em Saldaña que as complicações acarretadas pelo EBV "incluem anemia hemolítica, trombocitopenia, anemia aplástica, púrpura trombocitopênica trombótica, síndrome hemolítico-urêmica, e coagulação intravascular disseminada."(1). A figura abaixo, mostrada pelo link ABAIXO,mostra algumas alterações por número de casos.

http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC3413594/figure/F3/

OBS: A referência está no modelo de Vancouver, caso queira em outro, favor avisar.

Referência:

1. Gonzalez Saldana N, Monroy Colin VA, Pina Ruiz G, Juarez Olguin H. Clinical and laboratory characteristics of infectious mononucleosis by Epstein-Barr virus in Mexican children. BMC research notes. 2012;5:361.

link do PUBMED: http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC3413594/
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MensagemAssunto: Re: QUAL O GABARITO(III)?   QUAL O GABARITO(III)? Icon_minitimeSeg Out 28, 2013 6:20 pm

Valter Junior
Você tocou num ponto fundamental: O estresse.
O médico é a autoridade do corpo, e também da alma quando generoso frente à dor.
Nossas vestes, nossas tesouras hemostáticas, nossas pinças, nosso espéculo que abre a vagina e olha o
colo uterino, nossos fios cromados e categute que doem, nossos garrotes e seringas, nosso cateter introduzido no pênis numa
obstrução da uretra prostática, enfim - alivia e cura, MAS NAQUELE MOMENTO INTIMIDA.
A PA da referida jovem foi assim. Não era o tamanho do manguito.
Foi o tamanho de secreção de catecolaminas liberada pelo SNC e pela medula adrenal (pós ganglionar).
Gostei de lê-lo e vê-lo na imagem (você é muito bonito!). Parabéns pela abordagem precisa e atributos fenotípicos.
Hélia Cannizzaro

Valter.Junior escreveu:
1- A
Comentário: Apesar de a paciente apresentar descendência africana pela cor preta, - uma vez que afrodescendentes apresentam maiores riscos de hipertesão-, deve-se fazer novas aferições da pressão arterial (PA) em duas ou três ocasiões diferentes. Isso se dá, uma vez que condição de estresse frequente, ansiedade e consumo de álcool podem alterar a PA no exato momento. Assim, para descartar a hipótese de que a PA da paciente esteja alta devida a condições momentâneas do sistema nervoso, ou de outros fatores supracitados, não podemos ignorar a coleta de dados em ocasiões diferentes.

PUBMED: http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmedhealth/PMH0001502/
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Hélia Cannizzaro




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MensagemAssunto: Re: QUAL O GABARITO(III)?   QUAL O GABARITO(III)? Icon_minitimeSeg Out 28, 2013 7:25 pm

Valter Junior
Toda virose não leva leucocitose. TODAS VIROSES. E não é diferente com o vírus Epstein-Barr (EBV).
O sistema imunológico (amígdalas, placa de Peyer, baço, linfonodos e timo) se encaminham numa tríade. Inicialmente, os APCs = células apresentadoras de antígenos reconhecem a não compatibilidade (histocompatibilidade = HLA = MHC). Os APCs são os leucócitos, especialmente os neutrófilos polimorfonucleares são inibidos (burlados) pelos vírus. Em seguida, nesta tríade, vem os linfócitos T que reconhecem que as moléculas apresentadas pelos APCs não fazem parte do nosso repertório orgânico. E, finalmente, os linfócitos T orientam os linfócitos B na produção de anticorpos (ACS), inclusive de memória (CD45RO).
VEJAMOS. Chega em seu consultório uma paciente de 18 anos com queixa de coriza, tosse produtiva (catarro amarelado) e febre em torno de 38 graus sem calafrio. Sem mialgia. Você receita um descongestionante, solicita aferir a temperatura de 3 em 3 horas e manter o antitérmico em caso de febre, vitamina C 2g por dia, e um anti-inflamatório não hormonal. E solicita um hemograma completo com VHS (velocidade de hemossedimentação, Ou seja, quanto mais leucócitos, quanto mais ACS, etc., mais rápida a sedimentação em mm em tubo de ensaio) e um raio X de tórax em PA e perfil. O caso aqui não é uma revisão clínica para se solicitar exames de forma abusiva. Com o tempo, costumamos concluir na MEDICINA que a eficiência de um detetive patológico é concluir o crime com poucas provas. A paciente volta. O hemograma não apresenta leucocitose, há presença de linfócitos atípicos e VHS normal. O raio X é normal com radiotransparência de ambos os pulmões. Ainda com poucos sintomas, você mantém a medicação e solicita que a paciente retorne se o quadro agravar (para aprofundar a pesquisa diagnóstica).
Você convicto de uma gripe.
A paciente retorna com 5 dias. Febre mais alta, tosse produtiva, dor nas costas e ao respirar, dor ao deglutir e intensa mialgia. No exame físico, febril, sinais vitais mantidos, e na ausculta dos pulmões a presença de estertores subcrepitantes. De emergência, solicita agora exames básicos glicose, ureia e creatinina, hemograma com VHS, raio X de tórax, cultura do escarro e PAUL BUNNEL (Epstein Barr). De início. O hemograma que chegou rápido deu agora uma leucocitose intensa com desvio à esquerda, discreta anemia, VHS elevada, raio X com opacidade intensa do pulmão direito, cultura do escarro positiva para a bactéria negativa Haemophilus influenzae com antibiograma favorável principalmente para Ceftriaxona, e PAUL BUNNEL negativo.
Um parâmetro SIMPLES para aquilatar, aqui, a evolução de uma infecção viral para uma infecção bacteriana.
VALTER JUNIOR: Você tratariam de imediato, esta paciente, AO VER OS PRIMEIROS EXAMES, com antibioticoterapia?
Hélia Cannizzaro


Valter.Junior escreveu:
2 - A
Comentário: Como lemos em Napoleón González Saldaña, a mononucleose infecciosa é causada pelo vírus Epstein-Barr(EBV) (1). Dessa forma, podemos afirmar que haverá um aumento temporário de leucócitos para defender o organismo, ou seja, haverá uma LEUCOCITOSE. Assim, o oposto a leucocitose que é a LEUCOPONIA, que significa ruma baixa do número de leucócito, não ocorrerá. A NEUTROPENIA, que é a baixa de neutrófilos, não é uma alteração laboratorial observada em virtude de que a produção de neutrófilos aumentará, visto que esse tipo de glóbulo branco é responsável por fagocitar os invasores. Ainda podemos ler em Saldaña que as complicações acarretadas pelo EBV "incluem anemia hemolítica, trombocitopenia, anemia aplástica, púrpura trombocitopênica trombótica, síndrome hemolítico-urêmica, e coagulação intravascular disseminada."(1). A figura abaixo, mostrada pelo link ABAIXO,mostra algumas alterações por número de casos.

http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC3413594/figure/F3/

OBS: A referência está no modelo de Vancouver, caso queira em outro, favor avisar.

Referência:

1. Gonzalez Saldana N, Monroy Colin VA, Pina Ruiz G, Juarez Olguin H. Clinical and laboratory characteristics of infectious mononucleosis by Epstein-Barr virus in Mexican children. BMC research notes. 2012;5:361.

link do PUBMED: http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC3413594/
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Ricardo Aquino Silveira




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MensagemAssunto: Re: QUAL O GABARITO(III)?   QUAL O GABARITO(III)? Icon_minitimeSeg Out 28, 2013 9:23 pm

4-E

Existem diferentes modalidades de parada cardíaca: fibrilação ventricular, taquicardia ventricular sem pulso, atividade elétrica sem pulso e assistolia. O diagnóstico de parada cardíaca inclui inconsciência e ausência de pulso em regiões carotídeas ou femurais, sendo o último elemento o determinante para o início imediato da manobra. Apnéia normalmente ocorre após a parada cardíaca e dilatação da pupila é um sinal tardio.

http://www.moreirajr.com.br/revistas.asp?fase=r003&id_materia=1519

http://www.luzimarteixeira.com.br/wp-content/uploads/2011/04/consenso-nacional-de-ressucitacao.pdf

Manual Prático de Medicina Intensiva, 3a edição, 2006
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Hélia Cannizzaro




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MensagemAssunto: Re: QUAL O GABARITO(III)?   QUAL O GABARITO(III)? Icon_minitimeSeg Out 28, 2013 9:34 pm

Ricardo Aquino Silveira
Exatamente

Ricardo Aquino Silveira escreveu:
4-E

Existem diferentes modalidades de parada cardíaca: fibrilação ventricular, taquicardia ventricular sem pulso, atividade elétrica sem pulso e assistolia. O diagnóstico de parada cardíaca inclui inconsciência e ausência de pulso em regiões carotídeas ou femurais, sendo o último elemento o determinante para o início imediato da manobra. Apnéia normalmente ocorre após a parada cardíaca e dilatação da pupila é um sinal tardio.

http://www.moreirajr.com.br/revistas.asp?fase=r003&id_materia=1519

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MensagemAssunto: Re: QUAL O GABARITO(III)?   QUAL O GABARITO(III)? Icon_minitimeSeg Out 28, 2013 9:59 pm

9 - E

Comentários: A pancreatite aguda é em 80% dos casos causada pelo abuso de álcool ou pela formação de cálculos biliares (litíase), sendo o ultimo mais frequente em mulheres, e homens internados principalmente pelo uso do álcool. A tetraciclina é enquadrada na classe 1 (forte nível de evidencia) na classificação de Trivedi e Badalov correspondente a indução da pancreatite aguda por fármacos. Quanto ao lúpus, existem casos em que a pancreatite aguda se deu como resultado da progressão da doença, mas a freqüência em que ocorre essa relação entre as duas doenças ainda não é conhecida.

Fonte: http://www.scielo.oces.mctes.pt/pdf/ge/v18n1/v18n1a06.pdf
http://www.manualmerck.net/?id=130&cn=1098&ss=
http://www.worldcat.org/title/lupus-eritematoso-sistemico-e-pancreatite-aguda-relato-de-dois-casos/oclc/069990909
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Hélia Cannizzaro




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MensagemAssunto: Re: QUAL O GABARITO(III)?   QUAL O GABARITO(III)? Icon_minitimeSeg Out 28, 2013 11:20 pm

Gustavo Arouca
Correto
A pancreatite aguda é de fácil tratamento ou é grave ou é gravíssima?
E a pancreatite crônica?
Hélia Cannizzaro

gustavo arouca escreveu:
9 - E

Comentários: A pancreatite aguda é em 80% dos casos causada pelo abuso de álcool ou pela formação de cálculos biliares (litíase), sendo o ultimo mais frequente em mulheres, e homens internados principalmente pelo uso do álcool. A tetraciclina é enquadrada na classe 1 (forte nível de evidencia) na classificação de Trivedi e Badalov correspondente a indução da pancreatite aguda por fármacos. Quanto ao lúpus, existem casos em que a pancreatite aguda se deu como resultado da progressão da doença, mas a freqüência em que ocorre essa relação entre as duas doenças ainda não é conhecida.

Fonte: http://www.scielo.oces.mctes.pt/pdf/ge/v18n1/v18n1a06.pdf
         http://www.manualmerck.net/?id=130&cn=1098&ss=
         http://www.worldcat.org/title/lupus-eritematoso-sistemico-e-pancreatite-aguda-relato-de-dois-casos/oclc/069990909
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Nícolas Cavalcante




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MensagemAssunto: Re: QUAL O GABARITO(III)?   QUAL O GABARITO(III)? Icon_minitimeTer Out 29, 2013 10:43 am

5-A.
Úlceras duodenais são feridas no intestino delgado causadas principalmente por ácido e peppsina advindos do estômago. Úlceras são doenças crónicas, recorrentes, se não forem submetidas a tratamento.A úlcera está associada a dois factores etiológicos bem definidos: uma bactéria, o Helicobacter pylori, e os anti-inflamatórios não esteróides ( AINE ).
Embora também possa ser encontrado náuseas e vômito como sintomas ( opção b) o sintoma mais comum é a dor ( opção a).
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gustavoecf

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MensagemAssunto: Re: QUAL O GABARITO(III)?   QUAL O GABARITO(III)? Icon_minitimeTer Out 29, 2013 12:51 pm

7º questão
Resposta = D - Sigmoide

Se tratando de intestino grosso inteiro e não só o cólon, a resposta seria reto. Assim o é por conta de essas serem as àreas mais expostas a stress e posssíveis lesões?
Gostaria que a senhora desse olhada numa dúvida minha no Qual o gabarito(II), professora Hélia!
Obrigado.
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Manaíra Alcantara




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MensagemAssunto: Re: QUAL O GABARITO(III)?   QUAL O GABARITO(III)? Icon_minitimeQui Out 31, 2013 1:06 am

Resposta da 6 questão: letra B.

A icterícia aponta para um aumento da bilirrubina no sangue, que pode ter diversas causas.
O aumento da concentração de sais biliares no sangue está relacionado com o prurido na colestase (a colestase é uma diminuição ou interrupção do fluxo biliar)




http://hmsportugal.wordpress.com/2012/02/20/doencas-das-vias-biliares/

http://www.scielo.br/pdf/abd/v82n1/v82n01a07.pdf
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Letícia Góes




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MensagemAssunto: Re: QUAL O GABARITO(III)?   QUAL O GABARITO(III)? Icon_minitimeQui Out 31, 2013 2:52 am

10- B
Acredito que os sintomas estejam mais relacionados a esclerodermia, pois, além do fenômeno de Raynaund está frequentemente associado a patologias reumáticas, há a presença de fraqueza muscular e edemas, que podem ser características da doença, como mostrado no trecho:
"A manifestação mais franca da esclerodermia é a fibrose cutânea. O envolvimento da pele inicia com uma fase edematosa associada a um processo inflamatório. Essa fase dura de semanas a meses e é caracterizada por edema, eritema e prurido. Após, ocorre o estado fibrótico, que dura de meses a anos. O excesso de colágeno na derme, além de espessar a pele, causa disfunção dos apêndices cutâneos. Mais tardiamente, há atrofia e contraturas permanentes." http://www.ufrgs.br/ligadereumatologia/profsaude_ES.html
Além disso, a rigidez de ambas as mãos deve estar associada ao aumento da produção de tecido fibroso (característico da doença). O enrijecimento da pele pode ser percebida, além de citada no texto acima, na seguinte frase:
"O termo “Esclerodermia” refere-se à expressão mais visível da doença, o endurecimento da pele"
http://www.lpcdr.org.pt/index.php?option=com_content&view=article&id=276&Itemid=125
Também pode-se observar que a idade e o sexo correspondem, coincidentemente ou não, as informações fornecidas estatisticamente: "A ES pode ocorrer em qualquer idade, mas o grupo etário entre os 25 anos e os 55 anos é o mais frequentemente envolvido. As mulheres são cerca de 3 a 4 vezes mais atingidas que os homens." http://www.lpcdr.org.pt/index.php?option=com_content&view=article&id=276&Itemid=125
Para concluir, achei interessante apresentar para a turma o seguinte dado:
"As doenças mais comumente associadas ao fenômeno de Raynaud são as doenças reumáticas, especialmente esclerose sistêmica, doença mista do tecido conjuntivo, lupus eritematoso sistêmico, síndrome de Sjogren, e dermatomiosite. Aproximadamente 95% dos indivíduos diagnosticados como esclerose sistêmica têm fenômeno de Raynaud."
http://www.reumatousp.med.br/para-pacientes.php?id=28067594&idSecao=18294311
http://drauziovarella.com.br/crianca-2/esclerodermia/
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Hélia Cannizzaro




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MensagemAssunto: Re: QUAL O GABARITO(III)?   QUAL O GABARITO(III)? Icon_minitimeQui Out 31, 2013 4:56 pm

Nícolas Cavalcante
Correto.
Essas "feridas" começam com a primeira túnica, A MUCOSA, e expõem o tecido conjuntivo frouxo (TCF) abaixo. Além da DOR é um sinal importante pois com o tecido conjuntivo é altamente vascularizado e já pode ocorrer vômitos com raios de sangue e sangue oculto nas fezes. A endoscopia é diagnóstica. A úlceras podem evoluir ainda mais para as túnicas mais internas. Em seguida, túnica submucosa que é um tecido conjuntivo denso (TCD). Mais vasos expostos, mais hematêmese (vômito de sangue ou com sangue) e fezes negras = hemorragia alta (melena). Se a úlcera perfurar agora as duas últimas túnicas mais internas - muscular e serosa - ocorre dor intensa com derramamento gástrico para o peritônio com elevado risco de septicemia e morte. Cirurgia imediata, lavagem da cavidade abdominal, debridamento da ferida, junção por planos (túnicas) regulares do estômago, reposição de sangue se necessário, e antibioticoterapia.
Hélia Cannizzaro

Nícolas Cavalcante escreveu:
5-A.
Úlceras duodenais são feridas no intestino delgado causadas principalmente por ácido e peppsina advindos do estômago. Úlceras são doenças crónicas, recorrentes, se não forem submetidas a tratamento.A úlcera está associada a dois factores etiológicos bem definidos: uma bactéria, o Helicobacter pylori, e os anti-inflamatórios não esteróides ( AINE ).
Embora também possa ser encontrado náuseas e vômito como sintomas ( opção b) o sintoma mais comum é a dor ( opção a).
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Hélia Cannizzaro




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MensagemAssunto: Re: QUAL O GABARITO(III)?   QUAL O GABARITO(III)? Icon_minitimeQui Out 31, 2013 5:00 pm

Gustavo Ferreira
Correto. Sigmoide.
Irei, sim, ver sua dúvida no Gabarito II.
Hélia Cannizzaro


gustavoecf escreveu:
7º questão
Resposta = D - Sigmoide

Se tratando de intestino grosso inteiro e não só o cólon, a resposta seria reto. Assim o é por conta de essas serem as àreas mais expostas a stress e posssíveis lesões?
Gostaria que a senhora desse olhada numa dúvida minha no Qual o gabarito(II), professora Hélia!
Obrigado.
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Hélia Cannizzaro




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MensagemAssunto: Re: QUAL O GABARITO(III)?   QUAL O GABARITO(III)? Icon_minitimeQui Out 31, 2013 5:15 pm

Manaíra Alcântara
Correto.
A colestase é pós hepática, concorda comigo? A bilirrubina (Bb) indireta (BbI) já conjugou com o ácido glicurônico no fígado (intra hepática) e deu bilirrubina direta (BbD). Nessas obstruções do fluxo biliar, quem está(ão) aumentado(s)? Bb total, BbD , BbI?
Numa doença hepática, como a hepatite, em que há lesão na síntese de ácido glicurônico. Quem está(ão) aumentado(s)? Bb total, BbD , BbI?
Numa anemia hemolítica (com lise intensa das hemácias, mais porfirinas, mais bilirrubinas), quem está(ão) aumentado(s)? Bb total, BbD , BbI?
No aguardo,
Hélia Cannizzaro

Manaíra Alcantara escreveu:
Resposta da 6 questão: letra B.

A icterícia aponta para um aumento da bilirrubina no sangue, que pode ter diversas causas.
O aumento da concentração de sais biliares no sangue está relacionado com o prurido na colestase (a colestase é uma diminuição ou interrupção do fluxo biliar)




http://hmsportugal.wordpress.com/2012/02/20/doencas-das-vias-biliares/

http://www.scielo.br/pdf/abd/v82n1/v82n01a07.pdf
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Hélia Cannizzaro




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MensagemAssunto: Re: QUAL O GABARITO(III)?   QUAL O GABARITO(III)? Icon_minitimeQui Out 31, 2013 5:35 pm

Letícia Góes
Corretíssimo.
Costumamos dizer, como Médicos, a especificidade para um diagnóstico firmado:
é patognomônico !
Hélia Cannizzaro



Letícia Góes escreveu:
10- B
Acredito que os sintomas estejam mais relacionados a esclerodermia, pois, além do fenômeno de Raynaund está frequentemente associado a patologias reumáticas, há a presença de fraqueza muscular e edemas, que podem ser características da doença, como mostrado no trecho:
"A manifestação mais franca da esclerodermia é a fibrose cutânea. O envolvimento da pele inicia com uma fase edematosa associada a um processo inflamatório. Essa fase dura de semanas a meses e é caracterizada por edema, eritema e prurido. Após, ocorre o estado fibrótico, que dura de meses a anos. O excesso de colágeno na derme, além de espessar a pele, causa disfunção dos apêndices cutâneos. Mais tardiamente, há atrofia e contraturas permanentes." http://www.ufrgs.br/ligadereumatologia/profsaude_ES.html
Além disso, a rigidez de ambas as mãos deve estar associada ao aumento da produção de tecido fibroso (característico da doença). O enrijecimento da pele pode ser percebida, além de citada no texto acima, na seguinte frase:
"O termo “Esclerodermia” refere-se à expressão mais visível da doença, o endurecimento da pele"
http://www.lpcdr.org.pt/index.php?option=com_content&view=article&id=276&Itemid=125
Também pode-se observar que a idade e o sexo correspondem, coincidentemente ou não, as informações fornecidas estatisticamente: "A ES pode ocorrer em qualquer idade, mas o grupo etário entre os 25 anos e os 55 anos é o mais frequentemente envolvido. As mulheres são cerca de 3 a 4 vezes mais atingidas que os homens." http://www.lpcdr.org.pt/index.php?option=com_content&view=article&id=276&Itemid=125
Para concluir, achei interessante apresentar para a turma o seguinte dado:
"As doenças mais comumente associadas ao fenômeno de Raynaud são as doenças reumáticas, especialmente esclerose sistêmica, doença mista do tecido conjuntivo, lupus eritematoso sistêmico, síndrome de Sjogren, e dermatomiosite. Aproximadamente 95% dos indivíduos diagnosticados como esclerose sistêmica têm fenômeno de Raynaud."
http://www.reumatousp.med.br/para-pacientes.php?id=28067594&idSecao=18294311
http://drauziovarella.com.br/crianca-2/esclerodermia/
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bbarros2610




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MensagemAssunto: Re: QUAL O GABARITO(III)?   QUAL O GABARITO(III)? Icon_minitimeQui Out 31, 2013 9:38 pm

QUESTAO 03 - Resposta D (Úlcera Péptica)
Bruno Barros

A hematêmese é uma das formas de manifestação das hemorragias digestivas altas e deve-se, geralmente, a sangramentos originados no esôfago e no estômago, causada por rotura de varizes esofágicas ou por feridas (úlceras) no estômago e intestino.
Dentre as diversas causas, com aproximadamente 40-50% dos casos de HDA, a Úlcera Péptica Duodenal é a mais provável.
"Não temos estatísticas precisas no Brasil, mas nos Estados Unidos cerca de 20 milhões de pessoas apresentarão uma úlcera durante sua vida. As úlceras duodenais ocorrem mais freqüentemente entre os 30 e os 50 anos de idade, e são duas vezes mais comuns em homens. Úlceras gástricas (no estômago) são mais freqüentes após os 60 anos e em mulheres.

Uma úlcera é uma área focal do estômago ou duodeno que foi danificada pelo ácido gástrico e sucos digestivos, levando a uma perda do revestimento mucoso local, com uma certa profundidade (isto as diferencia das erosões, que são mais rasas). A maioria das úlceras não são maiores que uma borracha de apagar, mas elas podem causar dor e desconforto importantes"

"Normalmente, o revestimento do estômago e dos intestinos delgados é protegido contra os ácidos irritantes produzidos no estômago. Se o revestimento protetor para de funcionar corretamente e o revestimento se rompe, isso resulta em uma inflamação (gastrite) ou uma úlcera."

obs.:Também aumentam seu risco de úlceras pépticas:
•Consumo excessivo de álcool
•Uso regular de aspirina, ibuprofeno, naproxeno ou outros anti-inflamatórios não esteroides (AINEs). Tomar aspirina ou AINEs de vez em quando é seguro para a maioria das pessoas.
•Fumar ou mascar tabaco
•Estar muito doente, como estar usando uma máquina de respiração
•Tratamentos de radioterapia

http://www.fbg.org.br/Textos/194/%C3%9Alceras-P%C3%A9pticas-

http://www.fisfar.ufc.br/petmedicina/images/stories/hemorragias_digestivas.pdf

http://www.minhavida.com.br/saude/temas/ulcera-peptica

http://www.abc.med.br/p/sinais.-sintomas-e-doencas/331210/melena+e+hematemese+o+que+sao+quais+as+causas+como+evoluem.htm
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Mariana Pessoa




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MensagemAssunto: Re: QUAL O GABARITO(III)?   QUAL O GABARITO(III)? Icon_minitimeQui Out 31, 2013 11:29 pm

8ª questão

Gabarito: D

O quadro clínico apresentado pelo paciente se assemelha ao da pancreatite aguda, que consiste em uma inflamação pancreática. Um dos principais fatores que levam a esta doença é o etilismo crônico, como na situação abordada na questão. São sintomas frequentes da pancreatite aguda: dor abdominal na porção superior do abdômen, náuseas, vômitos, distensão abdominal e diminuição da peristalse. A inflamação do pâncreas pode tornar o íleo adinâmico, o que levaria a diminuição da peristalse, tal fator poderia resultar na parada de eliminações de gases e fezes, como no caso que traz a questão.

Referências:

http://revista.hupe.uerj.br/detalhe_artigo.asp?id=170

http://drauziovarella.com.br/letras/p/pancreatites/
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Ewandson Pedroza




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MensagemAssunto: Tratamento das Pancreatites Aguda e Crônica   QUAL O GABARITO(III)? Icon_minitimeSáb Nov 16, 2013 2:05 am

Hélia Cannizzaro escreveu:
Gustavo Arouca
Correto
A pancreatite aguda é de fácil tratamento ou é grave ou é gravíssima?
E a pancreatite crônica?
Hélia Cannizzaro

gustavo arouca escreveu:
9 - E

Comentários: A pancreatite aguda é em 80% dos casos causada pelo abuso de álcool ou pela formação de cálculos biliares (litíase), sendo o ultimo mais frequente em mulheres, e homens internados principalmente pelo uso do álcool. A tetraciclina é enquadrada na classe 1 (forte nível de evidencia) na classificação de Trivedi e Badalov correspondente a indução da pancreatite aguda por fármacos. Quanto ao lúpus, existem casos em que a pancreatite aguda se deu como resultado da progressão da doença, mas a freqüência em que ocorre essa relação entre as duas doenças ainda não é conhecida.

Fonte: http://www.scielo.oces.mctes.pt/pdf/ge/v18n1/v18n1a06.pdf
         http://www.manualmerck.net/?id=130&cn=1098&ss=
         http://www.worldcat.org/title/lupus-eritematoso-sistemico-e-pancreatite-aguda-relato-de-dois-casos/oclc/069990909
Não há tratamento específico para a Pancreatite aguda. A base seria o suporte clínico e a suspensão da ingesta oral.
>Suporte clínico:
-Perfusão tecidual:
Os pacientes com Pancreatite Aguda, geralmente, apresentam hipovolemia importante secundária ao sequestro de líquido. Por isso é necessária hidratação volêmica agressiva para melhorar a perfusão tecidual pancreática e tentar evitar o desenvolvimento de necrose pancreática e tentar prevenir a evolução para formas mais graves.
>Manutenção da saturação de oxigenação
>Analgesia:
-Classicamente, utiliza-se opioides parenterais, como a morfina e a meperidina.
*>Descompressão gástrica através de cateter nasogástrico:
-Antes era parte integral do tratamento inicial, mas, atualmente, é reservada aos casos de vômitos incoercíveis ou distensão abdominal.

A maioria dos casos é de Pancreatite Aguda Leve, e respondem satisfatoriamente ao tratamento clínico
No caso de Pancreatite de etiologia biliar faz-se colecistectomia com colangiografia videolaparoscópica precoce, logo após a normalização da amilase e melhora dos sintomas.
No caso de Pancreatite Aguda Grave (PAG), faz-se as medidas de suporte descritas, idealmente em uma UTI. Como nesses casos há um longo período sem ingesta oral, é necessário um suporte nutricional melhor planejado. Este feito através de dieta enteral nasojejunal. Há controvérsias sobre o uso profilático de antibióticos. Há um estudo que constatou a diminuição da mortalidade, mas não a diminuição da taxa de necrose pancreática infectada.
A maior complicação da PAG é a infecção nas áreas de necrose pancreática, tratada com antibióticos, ou colocação de drenos percutâneos, ou cirurgia minimamente invasiva através de cirurgia endoscópica transgástrica ou utilização de nefroscópio rígido.

Já nos casos de Pancreatite Crônica:
- As "reagudizações" da doença devem ser tratadas de forma semelhante à Pancreatite Aguda.
-Analgesia farmacológica deve ser aventada para estes pacientes de forma escalonada e sequencial, conforme a resposta clínica;
- Em alguns casos, os pacientes devem usar opiáceos, de forma controlada para evitar a dependência a essas drogas;
-Fracionamento das refeições, com redução da ingestão de gorduras;
- Ingestão de comprimidos com um preparado de enzimas pancreáticas, para diminuir a gravidade e a frequência da dor;
- O emprego de procedimentos cirúrgicos para o controle da dor só é recomendado quando se esgotam os tratamentos clínicos;
-Autotransplante das células das ilhotas: controle da dor e prevenção do Diabetes nos pacientes com Pancreatite crônica.
-O suporte nutricional também deve ser feito por uma dieta enteral através de sonda nasojejunal;
*Insulinoterapia: controle do Diabetes secundário à Pancreatite Crônica.

Fontes: http://revista.hupe.uerj.br/detalhe_artigo.asp?id=170
www.e-gastroped.com.br/sep10/pancreatite_cronica-Wasley.ppt‎
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Hélia Cannizzaro




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MensagemAssunto: Re: QUAL O GABARITO(III)?   QUAL O GABARITO(III)? Icon_minitimeSáb Nov 16, 2013 2:56 am

Bruno Barros
Exato
Hélia Cannizzaro

bbarros2610 escreveu:
QUESTAO 03 - Resposta D (Úlcera Péptica)
Bruno Barros

A hematêmese é uma das formas de manifestação das hemorragias digestivas altas e deve-se, geralmente, a sangramentos originados no esôfago e no estômago, causada por rotura de varizes esofágicas ou por feridas (úlceras) no estômago e intestino.
Dentre as diversas causas, com aproximadamente 40-50% dos casos de HDA, a Úlcera Péptica Duodenal é a mais provável.
"Não temos estatísticas precisas no Brasil, mas nos Estados Unidos cerca de 20 milhões de pessoas apresentarão uma úlcera durante sua vida. As úlceras duodenais ocorrem mais freqüentemente entre os 30 e os 50 anos de idade, e são duas vezes mais comuns em homens. Úlceras gástricas (no estômago) são mais freqüentes após os 60 anos e em mulheres.

Uma úlcera é uma área focal do estômago ou duodeno que foi danificada pelo ácido gástrico e sucos digestivos, levando a uma perda do revestimento mucoso local, com uma certa profundidade (isto as diferencia das erosões, que são mais rasas). A maioria das úlceras não são maiores que uma borracha de apagar, mas elas podem causar dor e desconforto importantes"

"Normalmente, o revestimento do estômago e dos intestinos delgados é protegido contra os ácidos irritantes produzidos no estômago. Se o revestimento protetor para de funcionar corretamente e o revestimento se rompe, isso resulta em uma inflamação (gastrite) ou uma úlcera."

obs.:Também aumentam seu risco de úlceras pépticas:
•Consumo excessivo de álcool
•Uso regular de aspirina, ibuprofeno, naproxeno ou outros anti-inflamatórios não esteroides (AINEs). Tomar aspirina ou AINEs de vez em quando é seguro para a maioria das pessoas.
•Fumar ou mascar tabaco
•Estar muito doente, como estar usando uma máquina de respiração
•Tratamentos de radioterapia

http://www.fbg.org.br/Textos/194/%C3%9Alceras-P%C3%A9pticas-

http://www.fisfar.ufc.br/petmedicina/images/stories/hemorragias_digestivas.pdf

http://www.minhavida.com.br/saude/temas/ulcera-peptica

http://www.abc.med.br/p/sinais.-sintomas-e-doencas/331210/melena+e+hematemese+o+que+sao+quais+as+causas+como+evoluem.htm
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Hélia Cannizzaro




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MensagemAssunto: Re: QUAL O GABARITO(III)?   QUAL O GABARITO(III)? Icon_minitimeSáb Nov 16, 2013 3:06 am

Mariana Pessoa
Corretíssimo.
Hélia Cannizzaro


Mariana Pessoa escreveu:
8ª questão

Gabarito: D

O quadro clínico apresentado pelo paciente se assemelha ao da pancreatite aguda, que consiste em uma inflamação pancreática. Um dos principais fatores que levam a esta doença é o etilismo crônico, como na situação abordada na questão. São sintomas frequentes da pancreatite aguda: dor abdominal na porção superior do abdômen, náuseas, vômitos, distensão abdominal e diminuição da peristalse. A inflamação do pâncreas pode tornar o íleo adinâmico, o que levaria a diminuição da peristalse, tal fator poderia resultar na parada de eliminações de gases e fezes, como no caso que traz a questão.

Referências:

http://revista.hupe.uerj.br/detalhe_artigo.asp?id=170

http://drauziovarella.com.br/letras/p/pancreatites/
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Hélia Cannizzaro




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MensagemAssunto: Re: QUAL O GABARITO(III)?   QUAL O GABARITO(III)? Icon_minitimeSáb Nov 16, 2013 3:29 am

Ewandson Pedroza
Excelente texto.
Hélia Cannizzaro


Ewandson Pedroza escreveu:
Hélia Cannizzaro escreveu:
Gustavo Arouca
Correto
A pancreatite aguda é de fácil tratamento ou é grave ou é gravíssima?
E a pancreatite crônica?
Hélia Cannizzaro

gustavo arouca escreveu:
9 - E

Comentários: A pancreatite aguda é em 80% dos casos causada pelo abuso de álcool ou pela formação de cálculos biliares (litíase), sendo o ultimo mais frequente em mulheres, e homens internados principalmente pelo uso do álcool. A tetraciclina é enquadrada na classe 1 (forte nível de evidencia) na classificação de Trivedi e Badalov correspondente a indução da pancreatite aguda por fármacos. Quanto ao lúpus, existem casos em que a pancreatite aguda se deu como resultado da progressão da doença, mas a freqüência em que ocorre essa relação entre as duas doenças ainda não é conhecida.

Fonte: http://www.scielo.oces.mctes.pt/pdf/ge/v18n1/v18n1a06.pdf
         http://www.manualmerck.net/?id=130&cn=1098&ss=
         http://www.worldcat.org/title/lupus-eritematoso-sistemico-e-pancreatite-aguda-relato-de-dois-casos/oclc/069990909
Não há tratamento específico para a Pancreatite aguda. A base seria o suporte clínico e a suspensão da ingesta oral.
>Suporte clínico:
-Perfusão tecidual:
Os pacientes com Pancreatite Aguda, geralmente, apresentam hipovolemia importante secundária ao sequestro de líquido. Por isso é necessária hidratação volêmica agressiva para melhorar a perfusão tecidual pancreática e tentar evitar o desenvolvimento de necrose pancreática e tentar prevenir a evolução para formas mais graves.
>Manutenção da saturação de oxigenação
>Analgesia:
-Classicamente, utiliza-se opioides parenterais, como a morfina e a meperidina.
*>Descompressão gástrica através de cateter nasogástrico:
-Antes era parte integral do tratamento inicial, mas, atualmente, é reservada aos casos de vômitos incoercíveis ou distensão abdominal.

A maioria dos casos é de Pancreatite Aguda Leve, e respondem satisfatoriamente ao tratamento clínico
No caso de Pancreatite de etiologia biliar faz-se colecistectomia com colangiografia videolaparoscópica precoce, logo após a normalização da amilase e melhora dos sintomas.
No caso de Pancreatite Aguda Grave (PAG), faz-se as medidas de suporte descritas, idealmente em uma UTI. Como nesses casos há um longo período sem ingesta oral, é necessário um suporte nutricional melhor planejado. Este feito através de dieta enteral nasojejunal. Há controvérsias sobre o uso profilático de antibióticos. Há um estudo que constatou a diminuição da mortalidade, mas não a diminuição da taxa de necrose pancreática infectada.
A maior complicação da PAG é a infecção nas áreas de necrose pancreática, tratada com antibióticos, ou colocação de drenos percutâneos, ou cirurgia minimamente invasiva através de cirurgia endoscópica transgástrica ou utilização de nefroscópio rígido.

Já nos casos de Pancreatite Crônica:
- As "reagudizações" da doença devem ser tratadas de forma semelhante à Pancreatite Aguda.
-Analgesia farmacológica deve ser aventada para estes pacientes de forma escalonada e sequencial, conforme a resposta clínica;
- Em alguns casos, os pacientes devem usar opiáceos, de forma controlada para evitar a dependência a essas drogas;
-Fracionamento das refeições, com redução da ingestão de gorduras;
- Ingestão de comprimidos com um preparado de enzimas pancreáticas, para diminuir a gravidade e a frequência da dor;
- O emprego de procedimentos cirúrgicos para o controle da dor só é recomendado quando se esgotam os tratamentos clínicos;
-Autotransplante das células das ilhotas: controle da dor e prevenção do Diabetes nos pacientes com Pancreatite crônica.
-O suporte nutricional também deve ser feito por uma dieta enteral através de sonda nasojejunal;
*Insulinoterapia: controle do Diabetes secundário à Pancreatite Crônica.

Fontes: http://revista.hupe.uerj.br/detalhe_artigo.asp?id=170
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