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 O CV não avalia, ensina para a vida profissional

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3 participantes
AutorMensagem
Hélia Cannizzaro




Mensagens : 1065
Data de inscrição : 23/06/2013

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MensagemAssunto: O CV não avalia, ensina para a vida profissional   O CV não avalia, ensina para a vida profissional Icon_minitimeQui Abr 03, 2014 7:47 am

Turma 135
Reiterando.
O CV não avalia, ajuda para a vida profissional e ajuda na nota final.
O CV é uma ferramenta educacional generosa, portanto.
Ele faz pensar, se adianta no tempo, faz correlações inter-disciplinares efetivas e, ainda, por premiar,
pontua duplamente (aprendizado + pontuação por participar).
Quem quiser aprender e se benficiar, eis o momento oportuno.
Quem deseja saber, o diagnóstico do paciente que acompanhei durante esta madrugada, hospitalar,
que escrevo para vocês?
Um bom dia.
Hélia Cannizzaro
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charlesalbuquerque




Mensagens : 16
Data de inscrição : 01/04/2014
Idade : 28

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MensagemAssunto: Re: O CV não avalia, ensina para a vida profissional   O CV não avalia, ensina para a vida profissional Icon_minitimeQui Abr 03, 2014 11:03 pm

Professora, se ainda estiver em tempo, gostaríamos de saber não só o diagnóstico mas também os sintomas que o paciente apresentava e o tratamento indicado pela sra.
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Hélia Cannizzaro




Mensagens : 1065
Data de inscrição : 23/06/2013

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MensagemAssunto: Re: O CV não avalia, ensina para a vida profissional   O CV não avalia, ensina para a vida profissional Icon_minitimeSex Abr 04, 2014 2:19 am

Charles
O Epstein barr é um vírus. Portanto, a monocleose infecciosa é uma virose mais prolongada e mais grave em relação a algumas viroses. O Paul Bunnel Davidson é um teste laboratorial definitivo para firmar o diagnóstico desta doença. Em qualquer virose, os pacientes devem ser acompanhados de hemograma periódico na busca de detectar infecção concomitante bacteriana que exige o uso de antibioticoterapia – o que não ocorre, esta necessidade, com uma doença exclusivamente viral. A leucocitose (aumento na contagem dos leucócitos – no hemograma) sugere infecção bacteriana e não viral, além do que a presença de linfócitos atípicos – no hemograma, sugere infecção viral. De forma preliminar, o paciente com mononucleose apresenta dores generalizadas, dor intensa nas panturrilhas, aumento de gânglios linfáticos, astenia (=cansaço), febre moderada ou não, falta de apetite, etc. Em geral, o tratamento é expectante e sintomático, ou seja, observar o paciente, melhorar a imunidade, tratar os sintomas, tratar as infecções secundárias bacterianas, e manter os sinais vitais. Posso me aprofundar neste tema, se for do seu interesse. Me informe, por favor. Fique à vontade.
Hélia Cannizzaro



charlesalbuquerque escreveu:
Professora, se ainda estiver em tempo, gostaríamos de saber não só o diagnóstico mas também os sintomas que o paciente apresentava e o tratamento indicado pela sra.
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charlesalbuquerque




Mensagens : 16
Data de inscrição : 01/04/2014
Idade : 28

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MensagemAssunto: Re: O CV não avalia, ensina para a vida profissional   O CV não avalia, ensina para a vida profissional Icon_minitimeSáb Abr 05, 2014 12:33 am

De fato, a mononucleose é uma virose que sempre me despertou curiosidade, principalmente por aparecer bastante na literatura ficcional, mas nunca a compreendi bem. Percebi que ela tem um mecanismo de ação um pouco parecido com o vírus HIV, de atacar células de defesa, podendo já destruir a célula imediatamente após a replicação do seu material genético ou ficar latente, podendo ser expressada por quedas na imunidade. É verdade que 90% da população já teve mononucleose mas não sabe? Que o sistema imunológico foi capaz de combater a doença e os infecctados acharam que era uma simples gripe? E quanto ao poder cancerígeno, se a maior parte da população a possui, o que pode desencadear esse "efeito" ?


Hélia Cannizzaro escreveu:
Charles
O Epstein barr é um vírus. Portanto, a monocleose infecciosa é uma virose mais prolongada e mais grave em relação a algumas viroses. O Paul Bunnel Davidson é um teste laboratorial definitivo para firmar o diagnóstico desta doença. Em qualquer virose, os pacientes devem ser acompanhados de hemograma periódico na busca de detectar infecção concomitante bacteriana que exige o uso de antibioticoterapia – o que não ocorre, esta necessidade, com uma doença exclusivamente viral. A leucocitose (aumento na contagem dos leucócitos – no hemograma) sugere infecção bacteriana e não viral, além do que a presença de linfócitos atípicos – no hemograma, sugere infecção viral. De forma preliminar, o paciente com mononucleose apresenta dores generalizadas, dor intensa nas panturrilhas, aumento de gânglios linfáticos, astenia (=cansaço), febre moderada ou não, falta de apetite, etc. Em geral, o tratamento é expectante e sintomático, ou seja, observar o paciente, melhorar a imunidade, tratar os sintomas, tratar as infecções secundárias bacterianas, e manter os sinais vitais. Posso me aprofundar neste tema, se for do seu interesse. Me informe, por favor. Fique à vontade.
Hélia Cannizzaro



charlesalbuquerque escreveu:
Professora, se ainda estiver em tempo, gostaríamos de saber não só o diagnóstico mas também os sintomas que o paciente apresentava e o tratamento indicado pela sra.
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Hélia Cannizzaro




Mensagens : 1065
Data de inscrição : 23/06/2013

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MensagemAssunto: Re: O CV não avalia, ensina para a vida profissional   O CV não avalia, ensina para a vida profissional Icon_minitimeSáb Abr 05, 2014 2:27 pm

Charles
Boa abordagem: "latência" e "disparo oncogênico viral".
Quando tempo tiver, estarei atenta para lhe escrever sobre Imunidade nas Doenças Virais.
Gosto bastante deste tema abordado por Ivan Roitt, Emeritus Professor of Immunology (University College
London Medical School).
Pode aguardar,
Um abraço,
Hélia Cannizzaro

charlesalbuquerque escreveu:
De fato, a mononucleose é uma virose que sempre me despertou curiosidade, principalmente por aparecer bastante na literatura ficcional, mas nunca a compreendi bem. Percebi que ela tem um mecanismo de ação um pouco parecido com o vírus HIV, de atacar células de defesa, podendo já destruir a célula imediatamente após a replicação do seu material genético ou ficar latente, podendo ser expressada por quedas na imunidade. É verdade que 90% da população já teve mononucleose mas não sabe? Que o sistema imunológico foi capaz de combater a doença e os infecctados acharam que era uma simples gripe? E quanto ao poder cancerígeno, se a maior parte da população a possui, o que pode desencadear esse "efeito" ?


Hélia Cannizzaro escreveu:
Charles
O Epstein barr é um vírus. Portanto, a monocleose infecciosa é uma virose mais prolongada e mais grave em relação a algumas viroses. O Paul Bunnel Davidson é um teste laboratorial definitivo para firmar o diagnóstico desta doença. Em qualquer virose, os pacientes devem ser acompanhados de hemograma periódico na busca de detectar infecção concomitante bacteriana que exige o uso de antibioticoterapia – o que não ocorre, esta necessidade, com uma doença exclusivamente viral. A leucocitose (aumento na contagem dos leucócitos – no hemograma) sugere infecção bacteriana e não viral, além do que a presença de linfócitos atípicos – no hemograma, sugere infecção viral. De forma preliminar, o paciente com mononucleose apresenta dores generalizadas, dor intensa nas panturrilhas, aumento de gânglios linfáticos, astenia (=cansaço), febre moderada ou não, falta de apetite, etc. Em geral, o tratamento é expectante e sintomático, ou seja, observar o paciente, melhorar a imunidade, tratar os sintomas, tratar as infecções secundárias bacterianas, e manter os sinais vitais. Posso me aprofundar neste tema, se for do seu interesse. Me informe, por favor. Fique à vontade.
Hélia Cannizzaro



charlesalbuquerque escreveu:
Professora, se ainda estiver em tempo, gostaríamos de saber não só o diagnóstico mas também os sintomas que o paciente apresentava e o tratamento indicado pela sra.
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Priscila Teixeira




Mensagens : 9
Data de inscrição : 04/04/2014

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MensagemAssunto: Re: O CV não avalia, ensina para a vida profissional   O CV não avalia, ensina para a vida profissional Icon_minitimeSeg Abr 07, 2014 10:54 pm

Professora, o aumento de gânglios linfáticos pode persistir mesmo alguns meses após a infecção?
Priscila Teixeira
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Hélia Cannizzaro




Mensagens : 1065
Data de inscrição : 23/06/2013

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MensagemAssunto: Re: O CV não avalia, ensina para a vida profissional   O CV não avalia, ensina para a vida profissional Icon_minitimeSex Abr 11, 2014 4:56 pm

Priscila Teixeira
As hipertrofias dos gânglios linfáticos, na maioria das infecções, costumam desaparecer mais tardiamente.
Vejamos. Os gânglios linfáticos na sequência: - MHC-TCR Linfócitos T-Linfócitos B (ACs) - são responsáveis pela
síntese e secreção dos anticorpos (ACS). As amígdalas (=tonsilas), baço e placa de Peyer (intestino) também
secretam anticorpos. Os gânglios linfáticos, histologicamente, são formados por um córtex (próximo à cápsula)
e uma medula (no interior do órgão). O córtex contém nódulos linfáticos. Os nódulos linfáticos são
estruturas arredondadas contendo no seu interior, o centro germinativo de Flemming (com linfoblastos B)
e na coroa (parte externa do nódulo linfático) a presença de linfócitos B (secretam Acs ou os expõe em
suas membranas plasmáticas). A medula do gânglio linfático possui cordões medulares (que são leucócitos)
e os seios medulares (que são os vasos).
Numa infecção, com variação de gravidade (antigenicidade) entre elas, há hipertrofia (maior ou menor) do córtex e da medula
que cede mais tardiamente do que a própria infecção. Isso, ocorre de forma permanente no combate
aos tumores.
Voltarei para falar de mononucleose, como já havia prometido à Charles e agora a você.
Hélia Cannizzaro


Priscila Teixeira escreveu:
Professora, o aumento de gânglios linfáticos pode persistir mesmo alguns meses após a infecção?
Priscila Teixeira
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MensagemAssunto: Re: O CV não avalia, ensina para a vida profissional   O CV não avalia, ensina para a vida profissional Icon_minitime

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