Perguntas ARTIGO I - Atividade Obrigatória

Artigo I
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1. Qual a proposta central dos autores (resumo = abstract)?

2. Foi possível obter, também, uma correção da injúria tecidual no IAM?

3. Numa emergência médica, há tempo para esta terapêutica (=tratamento), com célula tronco de cordão umbilical, ou seria uma correção a longo prazo para os pacientes que sobrevivessem ao IAM?

4. O tecido fibrótico cicatricial, após IAM, é uma cicatrização ideal?

5. Existem três tipos de célula tronco: embrionária, umbilical e tronco. Quanto mais jovem a célula maior expressão de CD (cluster differentiation). O principal CD da célula tronco da medula óssea (MO) é o CD34. Qual o principal da umbilical?

6. Esses CDs, em relação às unidades formadoras de colônia (CFU), favorecem na medula óssea a formação de sangue. E na umbilical favorecem a formação de vasos?

7. A célula tronco embrionária, por ser mais jovem, tem todos os CDs?

8. Qual a diferença entre angiogênese e vasculogênese?

9. Quais fatores a célula tronco umbilical estimulam suas secreções, que justifica o crescimento vascular?

10. Esse crescimento vascular desordenado pode gerar TUMOR em alguns pacientes?

11. Hoje, o uso de célula tronco é totalmente seguro?

12. Porque os autores escolheram os fibroblastos (célula primordial do tecido conjuntivo) para homogeneizar com a célula tronco umbilical em meio de cultura?

13. Um anticorpo (=Ac) se liga ao Ag(=antígeno) na porção NH2 (Fab) do Ac e por cristalografia foi demonstrado que expõe a porção Fc (COOH) e estimula a implosão deste complexo pelas proteínas produzidas pelo fígado, chamadas complemento. As células tronco umbilical aumentam Ac-LDL. Porque isto é importante?

14. O que ocorreu quando os autores colocaram no meio de cultura o Ac- anti-CD31?

15. Na figura 1-B o ctrl (sem célula tronco umbilical) expressa VEGFR, beta-actina e CD 31?

16. O que nos diz a Proteína Ki67 nuclear?

17.  A célula tronco da medula óssea (MO) ativa células mielóides e linfóides - numa cascata para produção final de hemácias, leucócitos e plaquetas. A célula tronco umbilical estimula a célula mielóide? Se sim, como comprovar?

18. O tecido adiposo também tem células tronco?

19. Os autores utilizaram angiografia para visualizar o aumento da microcirculação?

20. Porque os autores utilizaram Implante de fibrina com célula tronco mesenquimal para diminuir o tamanho da área infartada?

21. As citocinas (=inteucinas) são proteínas pró-inflamatórias produzidas por alguns leucócitos. Elas fazem angiogênese também?

22. A célula tronco umbilical diminui o tecido fibrótico na área infartada do miocárdio?

23. O que a figura 6 -A mostra?

24. Porque os autores mantiveram as células tronco, no meio de cultura, em alfa-MEM e 10% soro bovino fetal, 10mM L-glutamina e 1% penicilina/estreptomicina?

25. Matrigel é local para analisar a angiogênese por mm2?

29 de maio de 2013 11:04

Professora Hélia,

Até quando devemos entregar as respostas deste questionário referente ao artigo científico? E devemos entregá-las impressas ou via e-mail?

Obrigada,
Anna Luísa Franco.


Em 29 de maio de 2013 11:04

Anna Luísa Franco
Minhas ações são normalmente flexíveis quando percebo que o andamento
do aprendizado, do corpo discente, se faz verdadeiramente efetivo.
Cada resposta pode ser dada por qualquer aluno. No alcance do acerto
a referida questão é retirada do questionário.
Não é preciso cada aluno, isoladamente, entregar o questionário completo,
assim com ocorre com: Qual o Gabarito?
Cada resposta deverá ser enviada por e-mail.
Um abraço,
Hélia Cannizzaro




Em 29 de maio de 2013 11:10

1) A proposta central dos autores é demonstrar a eficácia do uso de células tronco de cordões umbilicais humanos no desenvolvimento de nova vascularização, tanto na neoangiogênese quanto na vasculogênese, a partir de estudos realizados com sucesso em ratos, nos quais se obteve menor cicatriz do músculo cardíaco infartado.

3) Acredito que essa seria uma técnica para uso a longo prazo, em pacientes que sobrevivessem a um IAM, visto que podem levar até 4 semanas para atingir o objetivo e, em situações de emergência, deve-se tentar minimizar a extensão do infarto, visando finalizar o evento com uma menor área lesada possível. Após estabilização do paciente, poder-se-ia pensar em reparar o dano, utilizando essa terapia.

4) Professora, tive dúvida acerca do que a sra quer dizer com cicatrização ideal. A sra se refere à intenção da cicatrização (1ª. 2ª, ou 3º intenção)?


Fabiana Moura


Em 29 de maio de 2013 11:19

Correto.
Sobre a 4a questão: cicatrização ideal? Você já deve ter ouvido falar em queloide.
O queloide é uma cicatrização ideal da cicatriz cirúrgica?
Fibras colágenas cicatricial no lugar de fibras musculares estriadas cardíacas, é ideal?
Hélia Cannizzaro

Em 29 de maio de 2013 20:55

18) Segundo uma matéria publicada na Folha de São Paulo baseada em artigo da revista "Stem cell" já foi comprovada a existência de células tronco no tecido adiposo em estudo realizado em ratos. Segundo essa mesma matéria a existência de células tronco em tecido adiposo de humanos ainda precisava ser comprovada. Como a matéria foi publicada no fim de 2010 acredito que novas descobertas podem ter sido feitas. A senhora sabe dizer se realmente essa teoria foi confirmada?


Irla Valença.



Em 30 de maio de 2013 09:37

22) Acredito que sim. A célula tronco umbilical vai diminuir o tecido fibrótico da área infartada exatamente por permitir uma neovascularização da região de uma maneira parácrina. As células umbilicais passam a expressar CD31 e a se reorganizarem. Além disso, expressam genes que contribuem para atrair progenitores vasculares para o miocárdio subjacente, contribuindo para o aumentar seu suprimento sanguíneo, diminuindo a cicatriz da área.

Mylena Carolina de Medeiros


Em 30 de maio de 2013 13:43

Ok. entendi, professora. Obviamente, a cicatriz formada no tecido muscular cardíaco após um infarto não é ideal, pois um tecido funcional é substituído por um outro sem função correspondente. Dessa forma, haverá menor capacidade desse coração em realizar suas funções, podendo haver uma diminuição na força da bomba cardíaca, levando o paciente a apresentar sintomatologia de insuficiência mediante esforço, a depender da extensão da área lesada. Assim, não, o tecido cicatricial formado não é ideal.

Fabiana Moura


Em 30 de maio de 2013 09:37

5. Existem três tipos de célula tronco: embrionária, umbilical e tronco. Quanto mais jovem a célula maior expressão de CD (cluster differentiation). O principal CD da célula tronco da medula óssea (MO) é o CD34. Qual o principal da umbilical?

De acordo com o nível de indiferenciação, as células-tronco podem ser classificadas em: células tronco de fato, as chamadas totipotentes - capazes de originar um indivíduo completamente, células tronco embrionárias, denominadas pluripotentes- capazes de formar tecidos derivados dos 3 folhetos embrionários sem, contudo, terem a capacidade de formar um novo indivíduo- e células tronco umbilicais, denominadas multipotentes - por estarem localizadas em certas regiões do organismo e serem capazes de formar apenas alguns tipos de tecido.
Pôde-se perceber que em laboratório, existem substâncias ou fatores de diferenciação que ao serem colocados em culturas de células-tronco in vitro, determinam sua diferencienciação no tecido esperado. Após a leitura do artigo em questão, foi evidenciado não haver um fator específico determinante dessa propriedade, porém, há alguns fatores que se destacam em cada tipo de célula tronco. No caso da célula tronco umbilical além do CD34, elas pareceram ser também são muito influenciadas pelo fator CD31.

Att, Thamires Alcântara.




Em 29 de maio de 2013 11:04

*elas parecem ser também muito influenciadas pelo fator CD31.

(correção da última frase)

Att, Thamires Alcântara


Em 31 de maio de 2013 16:04

8. Qual a diferença entre angiogênese e vasculogênese?

A diferença reside basicamente no fato da angiogênese ser a formação de tecido vascular a partir de vasos já formados, enquanto a vasculogênese é a criação de novos vasos a partir de precursores não vasculares. A angiogênese ocorre tanto por brotamento (sprouting), quanto por intussuscepção (vasos de menos calibre se formam a partir de vasos mais calibrosos). Vale lembrar que os dois processos podem ocorrer para a formação do mesmo tipo de vaso, como, por exemplo, os vasos do pulmão.


Em 31 de maio de 2013 16:08

8. Qual a diferença entre angiogênese e vasculogênese?

A diferença reside basicamente no fato da angiogênese ser a formação de tecido vascular a partir de vasos já formados, enquanto a vasculogênese é a criação de novos vasos a partir de precursores não vasculares (como células mesodérmicas, por exemplo). A angiogênese ocorre tanto por brotamento (sprouting), quanto por intussuscepção (vasos de menos calibre se formam a partir da divisão longitudinal de vasos mais calibrosos). Vale lembrar que os dois processos podem ocorrer para a formação do mesmo tipo de vaso, o qual inicia sua formação por vasculogênese e sofre durante seu desenvolvimento angiogênese.

Doris Pires


Em 31 de maio de 2013 16:08

23. O que a figura 6 -A mostra?

Não sei ao certo se entendi perfeitamente essa parte do artigo, mas pelo o que eu entendi a figura 6-A demonstra o que foi dito anteriormente sobre o uso de patchs de fibrina ''especiais'' que apresentam células UCBMSC, ou seja, indiferenciadas no tratamento do miocárdio infartado (ao contrário de células usadas em trabalhos anteriores que tinham sido previamente induzidas in vitro antes de serem utilizadas no patch). O que a figura mostra é o resultado da utilização desses patchs especiais no miocárdio infartado, demonstrando que ocorre, sim, redução do tecido fibroso (de cicatrização) e ocorre o surgimento de novos vasos (chamada de neovascularização pelos autores).

Paulo Raphael Câmara
.


Em 31 de maio de 2013 21:52

Desculpe por não colocar o nome do meu colega, mas não pude visualizar.
A primeira e terceira questão estão corretas.
Cicatrização ideal é a cicatrização final com o tecido original. Por exemplo, após perfuração do estômago por úlcera,
o cirurgião conseguiu uma cicatrização ideal das terminações mucosa com mucosa, submucosa com submucosa,
muscular com muscular e serosa com serosa.
Pergunta-se: o tecido fibrótico é uma cicatrização ideal para as fibras cardíacas?
Hélia Cannizzaro

Em 29 de maio de 2013 20:55

Irla Valença
Certíssimo

Em 30 de maio de 2013 13:43

Correto Mylena

Em 30 de maio de 2013 16:33

Fabiana Moura
É exatamente isso.
Você já percebeu como pacientes que tiveram IAM mudam de vida por incapacidade futura ou medo?

Em 30 de maio de 2013 17:38

Certo Thamires Alcântara

Em 31 de maio de 2013 16:04

Thamires
Troque a palavra influenciada, por: expressam em sua membrana.

Em 31 de maio de 2013 16:08

Exato Paulo Raphael Câmara

Em 31 de maio de 2013 22:30

8. Qual a diferença entre angiogênese e vasculogênese?

A diferença reside basicamente no fato da angiogênese ser a formação de tecido vascular a partir de vasos já formados, enquanto a vasculogênese é a criação de novos vasos a partir de precursores não vasculares (como células mesodérmicas, por exemplo). A angiogênese ocorre tanto por brotamento (sprouting), quanto por intussuscepção (vasos de menos calibre se formam a partir da divisão longitudinal de vasos mais calibrosos). Vale lembrar que os dois processos podem ocorrer para a formação do mesmo tipo de vaso, o qual inicia sua formação por vasculogênese e sofre durante seu desenvolvimento angiogênese.

Doris Pires

Ps: professora, estou reenviando o email porque na minha caixa de enviados consta como pendente e nao sei se a senhora chegou a recebe-lo. Espero nao estar enviando em duplicidade.

Em sábado, 1 de junho de 2013

Complementando o que Irla falou sobre a questão 18 e pesquisando um
pouco mais a respeito do assunto descobri, como ela, que de acordo com
pesquisas que foram e estão sento realizadas, existem sim células
tronco no tecido adiposo. Essa nova informação provocaria uma
revolução no campo da hematopoiese. A produção de células sanguíneas a
partir da medula óssea requer extração complicada e bastante invasiva,
enquanto que ao se usar o tecido adiposo ela ficaria bastante
facilitada. Estudos já realizados indicam que as células-tronco
derivadas do estroma do tecido adiposo tem potencial para se
diferenciarem em células de tecidos mesodérmicos, como os adipócitos,
cartilagens, músculo esquelético, óssos, e de tecidos não
mesodérmicos, como os hepatócitos, neurônios, células pancreáticas,
endoteliais, etc. Ainda existe um defasagem muito grande de pesquisas
na literatura científica acerca das características dessas células
obtidas do tecido adiposo, bem como de sua extração e manipulação.
Encaminho o link de uma revisão de um artigo que fala sobre o assunto.

http://www.scielo.br/pdf/abd/v85n5/v85n05a08.pdf

Att, Amanda Magalhães

2 de junho de 2013 17:39

É verdade, professora! Muitos pacientes e seus familiares assumem postura de medo de situações e sensações que possam exigir um esforço grande do coração e, por isso, passam a privarem-se... Como médicos, é importante observar esses casos e verificar se são coerentes ou permeados por exagero.
Fabiana Moura

Em 01/06/2013 21:31

21. As citocinas (=inteucinas) são proteínas pró-inflamatórias
produzidas por alguns leucócitos. Elas fazem angiogênese também?

Citocinas são um grupo de peptídeos ou glicoproteínas de baixo
peso molecular, secretadas por um tipo de célula imunológica que
estimula um outro tipo de célula, atuando, principalmente, como
mediadores de respostas imunes e inflamatórias.As citocinas que
funcionam como mediadoras entre leucócitos são chamadas interleucinas
(IL), as quais constituem um grupo de proteínas diferentes, com
origens diversas – a maioria em células T – com atuação em
células-alvo e efeitos específicos sobre cada alvo. São identificadas
por números: IL-1, IL-2, etc.
A Interleucina-8 é uma citocina secretada por vários tipos de
células, incluindo linfócitos T e macrófagos, em resposta a estímulos
inflamatórios. Quando liberada na circulação, IL-8 atrai neutrófilos,
basófilos (que no tecido se tornam mastócitos),
linfócitos T. Este tipo específico de Interleucina pode, sim, promover
a angiogênese.

Mychele Szenberg Carneiro Campelo

Em 3 de junho de 2013 08:15

10. Esse crescimento vascular desordenado pode gerar TUMOR em alguns pacientes?

As malformações vasculares, como por exemplo, os hemangiomas, podem se
apresentar como forma de tumores, ocorrem por alteração na formação
dos vasos sanguíneos .
As malformações vasculares podem ser divididas em malformações
arteriais , malformações capilares , malformações venosas e
malformações linfáticas.
Os hemangiomas são tumores benignos causados por um crescimento
anormal de vasos sanguíneos que geralmente não causam danos, apenas
são desagradáveis esteticamente.São mais comuns na pele, especialmente
na cabeça e pescoço, mas podem aparecer em vários órgãos, como o
fígado, o baço, o pâncreas, na boca ou em bolsas sinoviais.

Hosman Filipe Amorim de Lima

Em 3 de junho de 2013 22:25