Conhecimento Virtual Projeto Conhecimento Virtual Profa. Hélia Cannizzaro |
| | Interessante II | |
| | Autor | Mensagem |
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Hélia Cannizzaro
Mensagens : 1065 Data de inscrição : 23/06/2013
| Assunto: Interessante II Qui Abr 03, 2014 6:12 am | |
| "Onde o amor impera, não há desejo de poder; e onde o poder predomina, há falta de amor. Um é a sombra do outro". Carl Jung Obs.: Jung é um marco definitivo na Psiquiatria. | |
| | | Helysânia Shádylla
Mensagens : 27 Data de inscrição : 02/04/2014
| Assunto: Re: Interessante II Sáb Abr 05, 2014 4:00 am | |
| Amei essa frase, concordo plenamente. Acho que em tudo deve haver um equilíbrio, e esse é essencial entre o poder e o amor, já que o poder sem o amor não resulta em coisa boa. Mas, o amor de verdade domina o instinto do poder. | |
| | | Hélia Cannizzaro
Mensagens : 1065 Data de inscrição : 23/06/2013
| Assunto: Re: Interessante II Sáb Abr 05, 2014 2:41 pm | |
| Helysânia Shádylla Fico feliz de ter gostado. Quando nas férias, leia muito, muito mesmo. Aproveite esta oportunidade. Pode ser que a leitura seja Jung. Tão importante, nas considerações de um mundo "um tanto" doente, mais egoísta, com "poderes" permeados condicionando poucas liberdades em outros, enfim... Pode ser Jung. O verdadeiro professor é o que consegue ensinar efetivamente na construção de uma sociedade melhor, porque soube entregar o bastão, neste atletismo, aos mais jovens que virão. Se "Poder" houver, o ciclo não fecha. E porque deixar pendências para trás? Os piores problemas são os problemas não resolvidos. Um abraço, Hélia Cannizzaro - Helysânia Shádylla escreveu:
- Amei essa frase, concordo plenamente. Acho que em tudo deve haver um equilíbrio, e esse é essencial entre o poder e o amor, já que o poder sem o amor não resulta em coisa boa. Mas, o amor de verdade domina o instinto do poder.
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| | | Camila Twany
Mensagens : 10 Data de inscrição : 13/04/2014
| Assunto: Re: Interessante II Seg Abr 14, 2014 12:06 am | |
| Saber que o centro das emoções, faz coexistir em um mesmo "espaço" o amor e o ódio, nos faz, por vezes, sorrir secretamente, dada a nossa experiência de vida. O sistema Límbico abriga os centros desses dois sentimentos. Ali, próximos um do outro, lembrando-nos quão complexos somos, capazes de ir de um extremo a outro em questão de segundos. Isto se eu ainda puder colocar em extremos o AMOR e o ÓDIO. Posso? Mais surpreendentemente, o nosso complexo amigdalóide abarca os centros do prazer e da agressividade, sensações diametralmente opostas. Será?! Nietzsche dizia "O que fazemos por amor sempre se consuma além do bem e do mal" e, a depender da significação que a palavra "amor" tiver para cada ser, retira-se deste sentimento toda a sua pureza. Eros, Philia, Agapé. Ao invés de falarmos de amor, deveríamos tratar dos amores. Tão plurais, ainda que únicos. O ódio por sua vez, pode vir - em uma reflexão simplória e pouco fecunda - de uma não realização do amor ideal. Odiamos o amor que não nos é entregue, quando temos tanto a oferecer. Odiamos a ideia de não sermos correspondidos. O ódio, ao meu ver, nada mais é que o nosso mais desesperado grito por amor. E há os que gritam, demasiadamente, alto! Maravilhosa frase, professora! | |
| | | Hélia Cannizzaro
Mensagens : 1065 Data de inscrição : 23/06/2013
| Assunto: Re: Interessante II Ter Abr 22, 2014 8:29 pm | |
| Texto maravilhoso, Camila Twany. Muito bom mesmo. Essa dialética é muito bem representada por Goethe (Deus e o Diabo = Mefistófeles) e posteriormente por Nietzsche (tão Bem colocado por você). Na Pós-Modernidade, isso engloba a "Inteligência da complexidade" de Edgar Morin e a Sabedoria dos Modernos (Luc Ferry, o Transcendental - e Andrè Comte, o Materailista). Gostei muito de seu texto que fecha com a Teoria da gênese (=etiologia) do ódio. Obrigada. Hélia Cannizzaro - Camila Twany escreveu:
- Saber que o centro das emoções, faz coexistir em um mesmo "espaço" o amor e o ódio, nos faz, por vezes, sorrir secretamente, dada a nossa experiência de vida. O sistema Límbico abriga os centros desses dois sentimentos. Ali, próximos um do outro, lembrando-nos quão complexos somos, capazes de ir de um extremo a outro em questão de segundos. Isto se eu ainda puder colocar em extremos o AMOR e o ÓDIO. Posso? Mais surpreendentemente, o nosso complexo amigdalóide abarca os centros do prazer e da agressividade, sensações diametralmente opostas. Será?! Nietzsche dizia "O que fazemos por amor sempre se consuma além do bem e do mal" e, a depender da significação que a palavra "amor" tiver para cada ser, retira-se deste sentimento toda a sua pureza. Eros, Philia, Agapé. Ao invés de falarmos de amor, deveríamos tratar dos amores. Tão plurais, ainda que únicos.
O ódio por sua vez, pode vir - em uma reflexão simplória e pouco fecunda - de uma não realização do amor ideal. Odiamos o amor que não nos é entregue, quando temos tanto a oferecer. Odiamos a ideia de não sermos correspondidos. O ódio, ao meu ver, nada mais é que o nosso mais desesperado grito por amor. E há os que gritam, demasiadamente, alto! Maravilhosa frase, professora! | |
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| Assunto: Re: Interessante II | |
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