Esta citação de Paulo Freire, um dos maiores Educadores do Mundo, no livro Cartas à Guiné-Bissau me remetem a um último acontecimento, que assistimos em PE, da greve relâmpago da Polícia Militar. É óbvio que a Polícia Militar se fez e se faz necessária à população e ao Estado. Suas querelas devem ser resolvidas pelo próprio Estado, não por nós. Quarenta e oito horas de balburdia e desordem, foi o que assistimos. Dois pontos foram fundamentais: a ausência dos representantes do governo em se pronunciarem à população pernambucana, e de não buscar apoio da União frente a um orçamento capenga que paga à polícia um salário mísero de R$ 1.900,00, mas um poderoso orçamento que privilegia outros investimentos, muito mais onerosos, em prol da casta do Estado e dos mais privilegiados. Tenho um projeto patenteado de nome Nave Deus (Dedicação Exclusiva ao Universo do Saber), inclusive com projeto arquitetônico de alta qualidade. O Projeto tem como arcabouço Cursos Técnicos nas Comunidades Brasileiras oferecidos pelas Universidades Federais com vínculo empregatício com o Governo Federal, e com adicional salarial aos profissionais federais que optarem pela realização.
Paulo Freire afirma, então:
"Aí está uma diferença radical entre a violência dos opressores e a violência dos oprimidos. A daqueles é exercida para preservar a violência, implícita na exploração, na dominação. A dos últimos, busca banalizar esta violência, através da transformação revolucionária da realidade que a possibilita".