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 QUAL O GABARITO (I)?

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Hélia Cannizzaro




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MensagemAssunto: QUAL O GABARITO (I)?   QUAL O GABARITO (I)? Icon_minitimeSeg Set 29, 2014 11:21 pm

Este Programa no CV: Qual o Gabarito? É um treinamento permanente que se deve realizar durante a realização do Curso Médico, através de questões em Concursos Públicos. Mesmo porque o futuro espera, de vocês, internato, residência médica, concurso público, entre outros. No momento, NÃO É PARA NOTA, mas para a VIDA, o será. Pesquisem, vocês encontrarão a resposta, e após o acerto ou erro (devidamente corrigido) consolida-se, desde já, o Conhecimento Médico mais verticalizado. Não impedindo, a ninguém, que tenha este acesso ao mesmo (nem M1, nem M2, nem M3, nem a ninguém, que é Médico, ou será Médico).
1. A causa mais comum de pericardite crônica (inflamação/infecção do pericárdio) é:
A. Reumática;
B. Escherichia coli;
C. Tuberculosa;
D. Staphylococcus aureus.
2. Qual o pH do líquido pleural que representa forte sugestão de empiema (pus na pleura) e indicação de drenagem?
A. Maior que 7,5;
B. Neutro;
C. Menor que 7,2;
D. Maior que 8,0.
3. A causa mais frequente de óbito nas primeiras 24 horas do IAM (infarto agudo do miocárdio) é:
A. Perfuração do septo interventricular;
B. Disfunção do músculo papilar;
C. Arritmia cardíaca;
D. ICC (insuficiência cardíaca congestiva).
4. A vasculite (inflamação dos vasos) alérgica que atinge mais comumente crianças, após infecção com estreptococo é:
A. Doença de Berger;
B. Púrpura de Henoch-Schonlein;
C. Granulomatose de Wegener;
D. Vasculite eosinofílica.
5. Qual dos seguintes microrganismos frequentemente causa diarreia, confusão mental, delírio em associação com pneumonia?
A. Francisella tularensis;
B. Klebsiella pneumoniae;
C. Legionella pneumophila;
D. Micoplasma pneumoniae.
6. Qual dos seguintes dados de exame físico é indicativo de insuficiência ventricular esquerda?
A. Anorexia (=falta de apetite);
B. Ascite (=edema abdominal = “barriga d´água”);
C. Turgência jugular;
D. Edema dos MMIIs;
E. Ortopneia (dispneia em posição em pé).
7. A profilaxia antibiótica para endocardite bacteriana em procedimentos dentários nos indivíduos alérgicos à penicilina deve ser feita com:
A. Cefalexina (=cefalosporina);
B. Eritromicina;
C. Vancomicina;
D. Gentamicina (=aminoglicosídeo);
E. Metronidazol (anti-protozoário).
8. Em relação à fisiopatologia do IAM, podemos afirmar:
A. Resulta de vasoespasmo em artérias epicárdicas;
B. Resulta do aumento do consumo de 02 miocárdico em vigência de obstrução coronariana;
C. Resulta de obstrução por trombo em placa aterosclerótica lesada;
D. Resulta de obstrução subtotal por aterosclerose progressiva;
E. Resulta de baixo fluxo coronariano por redução da pressão de perfusão.
9. Qual das afirmativas a seguir em relação à dissecção de aorta é verdadeira?
A. A dor torácica é incomum;
B. É mais comum em mulheres;
C. São comuns os déficits de pulso em MMSSs (membros superiores);
D. A hipotensão é comum na apresentação clínica;
E. A insuficiência aórtica é comum na dissecção distal.
10. O principal fator que determina o prognóstico de pacientes com IAM após a fase hospitalar é:
A. Função ventricular;
B. Idade;
C. Diabetes mellitus;
D. Hiperlipidemia;
E. Taquicardia em repouso.
11. Mulher de 30 anos apresenta após parto cirúrgico, taquicardia (aumento da frequência cardíaca), taquipneia (aumento das incursões respiratórias) e síncope. O diagnóstico mais provável seria:
A. Tromboembolismo pulmonar;
B. Arritmia ventricular;
C. IAM;
D. Aneurisma da aorta;
E. Pneumotórax.
12. Dentre as doenças ocupacionais abaixo, a que evolui com espessamento pleural e risco de carcinoma broncogênico é:
A. Antracose;
B. Beriliose;
C. Asbestose;
D. Silicose.
13. Qual dos seguintes métodos diagnósticos é mais específico para embolia pulmonar?
A. Radiografia de tórax;
B. Angiografia pulmonar;
C. RMN;
D. Gasometria.
14. Qual das seguintes condições é indicação absoluta para troca valvar em pacientes com endocardite bacteriana?
A. Insuficiência cardíaca progressiva;
B. Hematúria (=sangue na urina);
C. Hemocultura positiva para Staphylococcus aureus;
D. Alergia à oxacilina.
15. Qual a principal causa de anemia da insuficiência renal crônica?
A. Carência de ferro;
B. Acidose e hipoproteinemia;
C. Acidose;
D. Ausência de eritropoietina e diminuição do tempo de vida das hemácias;
E. Erro alimentar.
16. As septicemias (=infecções generalizadas) que podem ocorrer em pacientes com leucemias agudas têm como principais agentes etiológicos (etiologia = origem):
A. Bactérias Gram-positivas;
B. Micoplasma;
C. Micobactérias;
D. Pneumocystis;
E. Bactérias Gram-negativas.
17. Na anemia megaloblástica podemos encontrar como característica laboratorial as seguintes alterações:
A. Macrocitose (=hemácias grandes) e leucopenia (diminuição na contagem dos leucócitos);
B. Microcitose e leucocitose (aumento na contagem dos leucócitos);
C. Macrocitose e leucocitose;
D. Microcitose e leucopenia;
E. Normocitose e leucócitos normais.
18. Uma vítima de acidente de carro, com afundamento de crânio, está inconsciente, apresenta-se com PA (=pressão arterial) elevada de 170/80mmHg e baixa frequência cardíaca de 50bpm (=batimentos por minuto). A explicação provável para a alteração dos sinais vitais é:
A. Dor;
B. Hipoxemia (baixa p02);
C. Hipovolemia (diminuição do volume sanguíneo);
D. Lesão de medula espinhal;
E. Aumento da pressão intracraniana.
19. O medicamento de escolha para o tratamento da parada cardíaca e que deve ser administrado inicialmente em todos os ritmos sem pulso é a (o):
A. Atropina;
B. Lidocaína;
C. Epinefrina;
D. Gluconato de cálcio;
E. Bicarbonato de sódio.
20. Adolescente apresenta-se inconsciente e bradipneico (inspiração/expiração lentas). Acompanhantes relatam auto-administração de dose elevada de um narcótico. O tratamento para reversão deste quadro é a administração IV (=intravenosa) de:
A. Glicose hipertônica;
B. Flamazenil;
C. Naloxone;
D. Atropina;
E. Tiamina.

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fernando.falcao




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MensagemAssunto: Re: QUAL O GABARITO (I)?   QUAL O GABARITO (I)? Icon_minitimeQua Out 01, 2014 11:19 am

Pessoal, vou responder a primeira de acordo com o que achei, mas ajudem nas próximas Very Happy

1.C A Pericardite crônica, uma inflamação do pericárdio, é causada pelo acúmulo de líquidos ou aumento da espessura das membranas, podendo alterar o funcionamento do coração. Em países menos desenvolvidos, a tuberculose ainda é a causa mais frequente de pericardite, mas o quadro muda em países desenvolvidos por conta do avanço no tratamento da tuberculose.

Segue um artigo sobre o assunto, com casos clínicos. Mesmo com alguma dificuldade no entendimento, achei os casos interessantes.[url= www.spc.pt/dl/rpc/artigos/460.pdf] www.spc.pt/dl/rpc/artigos/460.pdf[/url]
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Maria W. Pricila Silva




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MensagemAssunto: Re: QUAL O GABARITO (I)?   QUAL O GABARITO (I)? Icon_minitimeQua Out 01, 2014 12:40 pm

Bom dia! Very Happy Continuando com as Respostas:
4.B
"Púrpura de Henoch-Schonlein é uma vasculite (inflamação dos vasos sanguíneos) que acomete pequenos vasos, sendo a vasculite mais comum na infância. É encontrada com maior frequência em crianças abaixo de 15 anos de idade, principalmente do sexo masculino, podendo acometer também adultos jovens. Mais da metade dos casos ocorre após infecção das vias aéreas superiores (amigdalite, sinusite…), em especial a infecção pelo streptococcus. "
Achei esses dois sites que falam de maneira resumida a respeito da doença:
http://www.medfoco.com.br/purpura-de-henoch-schonlein-sintomas-exames/
http://www.sbp.com.br/show_item2.cfm?id_categoria=89&id_detalhe=2018&tipo_detalhe=s
Obs:
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matheusvota




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MensagemAssunto: Re: QUAL O GABARITO (I)?   QUAL O GABARITO (I)? Icon_minitimeQua Out 01, 2014 1:43 pm

Irei responder a número 17, visto que foi assunto da nossa aula da terça-feira(30/09).

Gabarito: A. Pois bem, vamos as explicações. A anemia, em geral, é bom deixar claro que não é um diagnóstico, mas um sinal que existe alguma doença de base que deve ser investigada. No caso da anemia megaloblástica a causa pode ser variada(congênita ou adquirida): hipovitaminose(B12/B9), antimetabólitos que interferem na produção do DNA etc. Projetando a nossa aula nesse comentário, após a leitura de um hemograma podemos extrair dele informações preciosas, por exemplo: diminuição do número de hemácias e contagem do nível de hemoglobina; aumento do volume corpuscular médio (VCM > 110 fl) e hemoglobina corpuscular média (CHM); a contagem de plaquetas pode estar diminuída(plaquetopenia), neutrófilos hipersegmentados; além, é claro, do que responde nossa questão, macrocitose e leucopenia.

Pegando carona no tema, aproveito para deixar um artigo que achei bem curto e objetivo que dá uma ideia de diagnóstico diferencial das anemias, apesar de antigo serve para nos embasar melhor acerca do assunto e perceber as entrelinhas que existem no momento de elaborar um tratamento ao paciente.

LINK: http://d3m21rn3ib0riu.cloudfront.net/PAT/Upload/430149/Diagn%C3%B3stico%20diferencial%20das%20anemias_20130311193650.pdf
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Alinegomesfss




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MensagemAssunto: Re: QUAL O GABARITO (I)?   QUAL O GABARITO (I)? Icon_minitimeQua Out 01, 2014 2:05 pm

Tentarei responder a 14:
Considerando que o paciente tenha endocardite e que passe a ter insuficiência cardíaca, este pode ser um sinal de que a infecção possa estar destruindo a valva mitral por exemplo, e impedindo seu funcionamento adequado.
Portanto creio que a resposta seja letra A.
Li este capítulo que achei na internet sobre EI e achei bem interessante, vale a pena dar uma olhadinha.

http://www.bibliomed.com.br/bibliomed/books/livro11/cap/cap24.htm
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edenartur




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MensagemAssunto: Re: QUAL O GABARITO (I)?   QUAL O GABARITO (I)? Icon_minitimeQui Out 02, 2014 1:25 am

Tentarei responder a questão 15.

Acredito que seja a letra D (por conta da baixa na produção de eritropoetina e diminuição no tempo de vida das hemácias).
Bom, é fácil associar uma insuficiência renal a diminuição de todas as suas atividades, dentre elas a produção de eritropoetina que é o hormônio responsável pelo controle da eritropoese no corpo. Logo, uma baixa significativa desse hormônio pode levar a uma diminuição na produção de eritrócitos caracterizando a anemia.
Achei um artigo que relaciona a insuficiência renal e a anemia com dados coletados em um hospital. É um caso grave que só regride se administrado o hormônio em questão.

Link de acesso: http://www.cesumar.br/prppge/pesquisa/mostras/quin_mostra/leonichely_rodrigues_macario_guimaraes.pdf
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Indiramsp




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MensagemAssunto: Re: QUAL O GABARITO (I)?   QUAL O GABARITO (I)? Icon_minitimeQui Out 02, 2014 2:53 am

Boa noite! Tentei pesquisar a alternativa correta da questão 7. Espero que corresponda Wink
7) B
"Quanto à escolha do antibiótico, a maioria dos cirurgiões dentistas (83%) opta corretamente pela amoxicilina de acordo com os trabalhos de DAJANI et al. 3; 4 (1990; 1994) porém alguns indicam a tetraciclina (11%) e o metranidazol (3%), contrariamente às indicações descritas por KALANT e ROSCHEAU11 (1991).
Por outro lado, indicar um antiinflamatório no lugar de um antibiótico pode refletir confusão, desconhecimento farmacológico e despreparo de alguns profissionais quanto às indicações dos medicamentos prescritos a seus pacientes. Neste trabalho, 2% dos cirurgiões dentistas indicaram o diclofenaco de potássio na profilaxia antimicrobiana.
Para pacientes alérgicos a penicilina, a eritromicina e a clindamicina foram as mais citadas pelos profissionais neste estudo e, de acordo com DAJANI et al. 4 (1997), são as melhores opções para este fim. Ressalta-se, porém, que a ação bacteriostática da eritromicina e a morosidade para atingir a concentração sérica ideal são algumas das características responsáveis pela exclusão deste fármaco do regime terapêutico atual da profilaxia antibiótica."
Achei esse fragmento no artigo do link abaixo.
http://www.apcdaracatuba.com.br/revista/revistanova/01.pdf
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Hélia Cannizzaro




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MensagemAssunto: Re: QUAL O GABARITO (I)?   QUAL O GABARITO (I)? Icon_minitimeQui Out 02, 2014 9:41 pm

Certíssimo

fernando.falcao escreveu:
Pessoal, vou responder a primeira de acordo com o que achei, mas ajudem nas próximas Very Happy

1.C A Pericardite crônica, uma inflamação do pericárdio, é causada pelo acúmulo de líquidos ou aumento da espessura das membranas, podendo alterar o funcionamento do coração. Em países menos desenvolvidos, a tuberculose ainda é a causa mais frequente de pericardite, mas o quadro muda em países desenvolvidos por conta do avanço no tratamento da tuberculose.

Segue um artigo sobre o assunto, com casos clínicos. Mesmo com alguma dificuldade no entendimento, achei os casos interessantes.[url= www.spc.pt/dl/rpc/artigos/460.pdf] www.spc.pt/dl/rpc/artigos/460.pdf[/url]
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Hélia Cannizzaro




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MensagemAssunto: Re: QUAL O GABARITO (I)?   QUAL O GABARITO (I)? Icon_minitimeQui Out 02, 2014 9:50 pm

Maria W. Pricila Silva
Nessa vasculite, lembre do hemograma, há uma eosinofilia (aumento da contagem relativa e absoluta
dos eosinófilos no sangue periférico = colhido na veia). Apesar dos eosinófilos representarem, em torno,
de 2-4%, em relação aos leucócitos totais, pode haver um discreto aumento dos leucócitos (leucocitose),
e principalmente se houver nessas vasculites uma infecção bacteriana concomitante (instalada).
Lembre, os eosinófilos são leucócitos com 2 lóbulos ligados por uma pequena ponte de cromatina
(DNA + histona) e que secretam DNase e RNase.
Há também um aumento da corrente sanguínea da Imunoglobulina (=anticorpo) E (=IgE).
Os estreptococos das vias aéreas superiores, daí a necessidade de diagnóstico precoce, podem
levar esta patologia, como também, FR (=febre reumática) e GNDA (=glomerulonefrite difusa aguda).

Maria W. Pricila Silva escreveu:
Bom dia! Very Happy Continuando com as Respostas:
4.B
"Púrpura de Henoch-Schonlein é uma vasculite (inflamação dos vasos sanguíneos) que acomete pequenos vasos, sendo a vasculite mais comum na infância. É encontrada com maior frequência em crianças abaixo de 15 anos de idade, principalmente do sexo masculino, podendo acometer também adultos jovens. Mais da metade dos casos ocorre após infecção das vias aéreas superiores (amigdalite, sinusite…), em especial a infecção pelo streptococcus. "
Achei esses dois sites que falam de maneira resumida a respeito da doença:
http://www.medfoco.com.br/purpura-de-henoch-schonlein-sintomas-exames/
http://www.sbp.com.br/show_item2.cfm?id_categoria=89&id_detalhe=2018&tipo_detalhe=s
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Hélia Cannizzaro




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MensagemAssunto: Re: QUAL O GABARITO (I)?   QUAL O GABARITO (I)? Icon_minitimeQui Out 02, 2014 9:58 pm

Matheus Vota
A resposta está certa.
Gostaria de fazer uma reflexão. A B12 é incorporada na célula, após a célula mieloide, no eritroblasto basófilo.
Na sua falta, como em toda carência orgânica, há uma hiperplasia e hipertrofia celular compensatória:
macrocitose=megaloblástica.
Porque há leucopenia nesta doença? E porque os neutrófilos se tornam, seus núcleos, hipersegmentados?

matheusvota escreveu:
Irei responder a número 17, visto que foi assunto da nossa aula da terça-feira(30/09).

Gabarito: A. Pois bem, vamos as explicações. A anemia, em geral, é bom deixar claro que não é um diagnóstico, mas um sinal que existe alguma doença de base que deve ser investigada. No caso da anemia megaloblástica a causa pode ser variada(congênita ou adquirida): hipovitaminose(B12/B9), antimetabólitos que interferem na produção do DNA etc. Projetando a nossa aula nesse comentário, após a leitura de um hemograma podemos extrair dele informações preciosas, por exemplo: diminuição do número de hemácias e contagem do nível de hemoglobina; aumento do volume corpuscular médio (VCM > 110 fl) e hemoglobina corpuscular média (CHM); a contagem de plaquetas pode estar diminuída(plaquetopenia), neutrófilos hipersegmentados; além, é claro, do que responde nossa questão, macrocitose e leucopenia.

Pegando carona no tema, aproveito para deixar um artigo que achei bem curto e objetivo que dá uma ideia de diagnóstico diferencial das anemias, apesar de antigo serve para nos embasar melhor acerca do assunto e perceber as entrelinhas que existem no momento de elaborar um tratamento ao paciente.

LINK: http://d3m21rn3ib0riu.cloudfront.net/PAT/Upload/430149/Diagn%C3%B3stico%20diferencial%20das%20anemias_20130311193650.pdf
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MensagemAssunto: Re: QUAL O GABARITO (I)?   QUAL O GABARITO (I)? Icon_minitimeQui Out 02, 2014 10:01 pm

Aline Gomes
Correto

Alinegomesfss escreveu:
Tentarei responder a 14:
Considerando que o paciente tenha endocardite e que passe a ter insuficiência cardíaca, este pode ser um sinal de que a infecção possa estar destruindo a valva mitral por exemplo, e impedindo seu funcionamento adequado.
Portanto creio que a resposta seja letra A.
Li este capítulo que achei na internet sobre EI e achei bem interessante, vale a pena dar uma olhadinha.

http://www.bibliomed.com.br/bibliomed/books/livro11/cap/cap24.htm
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Hélia Cannizzaro




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MensagemAssunto: Re: QUAL O GABARITO (I)?   QUAL O GABARITO (I)? Icon_minitimeQui Out 02, 2014 10:04 pm

Artur
Corretíssimo

edenartur escreveu:
Tentarei responder a questão 15.

Acredito que seja a letra D (por conta da baixa na produção de eritropoetina e diminuição no tempo de vida das hemácias).
Bom, é fácil associar uma insuficiência renal a diminuição de todas as suas atividades, dentre elas a produção de eritropoetina que é o hormônio responsável pelo controle da eritropoese no corpo. Logo, uma baixa significativa desse hormônio pode levar a uma diminuição na produção de eritrócitos caracterizando a anemia.
Achei um artigo que relaciona a insuficiência renal e a anemia com dados coletados em um hospital. É um caso grave que só regride se administrado o hormônio em questão.

Link de acesso: http://www.cesumar.br/prppge/pesquisa/mostras/quin_mostra/leonichely_rodrigues_macario_guimaraes.pdf
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MensagemAssunto: Re: QUAL O GABARITO (I)?   QUAL O GABARITO (I)? Icon_minitimeQui Out 02, 2014 10:20 pm

Indira
Sua resposta esta certa, frente as opções apresentadas.
Como médica, raramente faço uso de eritromicina. Muito raramente.
Exceto na necessidade do uso de penicilina benzatina, como na febre reumática, em pacientes alérgicos
a esta penicilina.
A antibioticoterapia muito evoluiu, principalmente no largo espectro e na dose única, lesando
menos o epitélio digestivo e o fígado = via oral. É o caso, por exemplo, do rocefin (ceftriaxona sódica 1g/dose única - intramuscular IM).
Muitas vezes, sem informação mais ampla, se faz, frequentemente, uso durante 07 dias de antibiótico na dose 2g/dia.
Claro, que há o nosso guia para escolha, no antibiograma, e variações entre patologias e quadros clínicos.
Os aminoglicosídeos são afetos às infecções por Gram negativo.
Parabéns por suas informações precisas.

Indiramsp escreveu:
Boa noite! Tentei pesquisar a alternativa correta da questão 7. Espero que corresponda Wink
7) B
"Quanto à escolha do antibiótico, a maioria dos cirurgiões dentistas (83%) opta corretamente pela amoxicilina de acordo com os trabalhos de DAJANI et al. 3; 4 (1990; 1994) porém alguns indicam a tetraciclina (11%) e o metranidazol (3%), contrariamente às indicações descritas por KALANT e ROSCHEAU11 (1991).
Por outro lado, indicar um antiinflamatório no lugar de um antibiótico pode refletir confusão, desconhecimento farmacológico e despreparo de alguns profissionais quanto às indicações dos medicamentos prescritos a seus pacientes. Neste trabalho, 2% dos cirurgiões dentistas indicaram o diclofenaco de potássio na profilaxia antimicrobiana.
Para pacientes alérgicos a penicilina, a eritromicina e a clindamicina foram as mais citadas pelos profissionais neste estudo e, de acordo com DAJANI et al. 4 (1997), são as melhores opções para este fim. Ressalta-se, porém, que a ação bacteriostática da eritromicina e a morosidade para atingir a concentração sérica ideal são algumas das características responsáveis pela exclusão deste fármaco do regime terapêutico atual da profilaxia antibiótica."
Achei esse fragmento no artigo do link abaixo.
http://www.apcdaracatuba.com.br/revista/revistanova/01.pdf
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Heloisa Araújo




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MensagemAssunto: Re: QUAL O GABARITO (I)?   QUAL O GABARITO (I)? Icon_minitimeSex Out 03, 2014 4:32 am

Boa noite! Pesquisei a questão 12 e acho que a resposta correta seja a letra C

"São várias as afecções pleuropulmonares relacionadas à exposição ao asbesto. Algumas são benignas, como o derrame pleural, as placas pleurais, o espessamento pleural difuso, a fibrose pulmonar (asbestose) e a atelectasia redonda. Outras são malignas, como o mesotelioma da pleura e do pericárdio e o câncer de pulmão."

Achei essa informação no artigo do link abaixo:
http://www.spr.org.br/files/public/magazine/public_103/091-096.pdf
Outro artigo interessante:
http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0102-35862001000400007&script=sci_arttext
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Maria Gabriella Melo




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MensagemAssunto: Re: QUAL O GABARITO (I)?   QUAL O GABARITO (I)? Icon_minitimeSáb Out 04, 2014 12:37 am

Boa noite!
Tentei pesquisar sobre a questão 13 e acredito que o gabarito correto seja a letra B. Pois de acordo com os dados encontrados, a angiografia pulmonar é o método mais preciso para o diagnóstico de embolia pulmonar, apesar de ser invasivo. Mas durante a minha pesquisa, encontrei esse artigo que indica que a angiografia além de ser um método invasivo, é indisponível na maioria dos centros e tem risco de complicações cardíacas de 5% e mortalidade de 0,3%. Assim, o artigo sugere que a tomografia computadorizada espiral é a mais indicada para o diagnóstico de embolia pulmonar, visto que avalia o todo o tórax em um curto intervalo de tempo e, em diversos centros, esse método se tornou a principal escolha para o diagnóstico.
Link para o artigo: http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S1806-37132004000500012&script=sci_arttext
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Marta D´Albuquerque




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MensagemAssunto: Re: QUAL O GABARITO (I)?   QUAL O GABARITO (I)? Icon_minitimeSáb Out 04, 2014 1:38 am

Boa noite, tentei responder a questão 6. Primeiramente, gostaria de agradecer por essa oportunidade de termos mais contato com assuntos do ciclo clínico, além de nos ajudar no futuro, essa relação do ciclo básico com o clínico nos estimula mais a estudar.
Sobre a questão 6, acredito que o gabarito seja letra E, a insuficiência ventricular esquerda indica que o ventrículo esquerdo não consegue se contrair da maneira ideal, uma das consequências disso é a congestão pulmonar.  Isso explica a falta de ar, com a piora surge a ortopnéia, a falta de ar quando deitado. A pessoa pode acordar durante a noite devido a falta de ar o que a obriga a sentar para obter algum alívio. É a dispnéia paroxística noturna. Isso pode evoluir ainda para um quadro ainda mais grave de descompensação esquerda denominado de edema agudo de pulmão, grave, e que termina em morte se não tratado de urgência.
Um artigo interessante sobre o assunto é esse: http://www.rbconline.org.br/artigo/disfuncao-ventricular-isquemica-cronica-com-ou-sem-sem-infarto-do-miocardio-previo/ da Revista Brasileira de Cardiologia, que desenvolve mais detalhes sobre a doença, desde a suas causas, que pode ser inclusive genética, até o tratamento, que pode ser feito por angioplastia coronária, já que a obstrução de uma artéria coronária pode causar isquemia do miocárdio na região ventricular e causar a insuficiência com ou sem a ocorrência prévia de um infarto do miocárdio. Cita também alguns métodos de diagnósticos como o Ecocardiograma, bem como a fisiopatologia da doença.
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marianaaraujo




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MensagemAssunto: Re: QUAL O GABARITO (I)?   QUAL O GABARITO (I)? Icon_minitimeSáb Out 04, 2014 1:47 am

Boa noite de sexta-feira cheers
Pesquisei um pouco sobre a terceira questão na terceira versão das diretrizes sobre o tratamento do infarto agudo do miocárdio. Os dados lá expostos afirmam que o IAM é a principal causa de morte no país e que sua principal causa, nas primeira 24 horas, é a fibrilação ventricular, que condiz com um ritmo rápido e desordenado das contrações musculares, impedindo a contração ventricular, causando a morte do paciente. Esse quadro pode ser revertido através de uma desfibrilação elétrica e, o quanto antes for feita, maior será a chance de reversão, as diretrizes exemplificam que se a desfibrilação for feita um minuto após o colapso, a taxa de sucesso é de 90%.
Acabei pesquisando as outras alternativas também:
-Ruptura do Septo Interventricular: responsável pela morte entre o 3º e 7º dia após um IAM. Os sinais podem ser percebidos pela insuficiência cardíaca congestiva e pelo choque cardiogênico.
-Disfunção do Músculo Papilar:é um sinal de evolução de complicações após um IAM. É caracterizada pelo sopro transitório da valva mitral.
-ICC: sinal de sobrecarga do coração que pode ser decorrente de uma complicação do IAM, além de outros fatores.

A terceira versão das diretrizes pode ser encontrada nesse link: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0066-782X2004002200001
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Thayane Cavalcanti




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MensagemAssunto: Re: QUAL O GABARITO (I)?   QUAL O GABARITO (I)? Icon_minitimeSáb Out 04, 2014 3:04 am

Boa noite!
Pesquisei sobre a questão 18 e acredito que o gabarito correto seja letra E!
O paciente apresenta-se inconsciente e com hipertensão arterial SISTÓLICA (evidência que chama atenção, pois não há aumento de PAD) associada a bradicardia após sofrer um trauma.

A. Dor;
Não acredito que seja a correta, pois em quadros de dor, as alterações da PA envolvem tanto a alteração da pressão sistólica como diastólica. No quadro do paciente discutido, há alteração apenas da PAS.

B. Hipoxemia (baixa p02);
Considerei errada, pois a hipoxemia apresenta como sinais, geralmente, hipotensão e taquicardia como mecanismos compensatórios à diminuição da concentração de O2 no sangue arterial.

C. Hipovolemia (diminuição do volume sanguíneo);
Está errada, na minha opinião, pois no choque hipovolêmico, o organismo compensa a perda de volume sanguíneo com aumento da PA e taquicardia, além de sudorese e palidez cutânea.

D. Lesão de medula espinhal;
Acredito que essa alternativa esteja errada, pois a resposta a uma LM é uma estimulação exacerbada do Sistema Nervoso Simpático, seguido de uma atividade parassimpática reflexa. Assim, na fase inicial há uma hipertensão associada a taquicardia, enquanto na seguinte, há uma fase de choque neurogênico caracterizada por hipotensão, bradicardia e hipotermia

E. Aumento da pressão intracraniana.
Acredito ser a resposta correta, já que os sinais característicos da PIC aumentada, geralmente,  são diminuição da frequência cardíaca e aumento da pressão arterial SISTÓLICA. Em casos de TCE, onde a PIC encontra-se bastante aumentada/descompensada, o paciente pode apresentar, como efeito tardio, um quadro clínico conhecido como reflexo de Cushing, caracterizada por: hipertensão arterial sistólica, bradicardia e queda nos níveis de consciência.

Um artigo que ampliou bastante meu conhecimento sobre hipertensão intracraniana foi: http://www.scielo.br/pdf/jped/v79n4/v79n4a05.pdf

Outros artigos que complementaram informações:
http://revista.fmrp.usp.br/1998/vol31n4/hipertensao_intracraniana.pdf
http://grofsc.net/wp/wp-content/uploads/2013/03/Anestesia-no-paciente-com-traumatismo-craniano..pdf
http://www.jped.com.br/conteudo/99-75-S279/port.asp
spmfrjournal.org/index.php/spmfr/article/download/111/87 (LESÃO MEDULAR)
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mariliarocha




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MensagemAssunto: Questão 10   QUAL O GABARITO (I)? Icon_minitimeSáb Out 04, 2014 4:47 am

Boa noite, pessoal!

Pesquisei sobre a questão 10. Achei bastante satisfatório que, ao pesquisar sobre a questão,acabei achando no mesmo material uma ótima fonte para complementar meus estudos em fisiologia, uma vez que foi a mim informado que a parte de ateroscleroma não se encontra no livro e, no artigo o qual pesquisei, o mecanismo de ação é explicado bem direitinho. Desse modo, recomento aos colegas que leiam. O link para o artigo é: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0004-27302007000200016

Voltando a questão, começei descobrindo que prognóstico significa o que você espera que vá a acontecer com o quadro do paciente. No caso de Infarto Agudo do Miocárdio, o fator que mais determina o prognóstico seria a Diabete Mellitus, pois a doença aumenta consideravelmente as chances de ocorrer maiores complicações ou, até mesmo, morte desde o estágio de internação até o pós-hospitalar.

Nessa perspectiva, segundo o referido artigo, os fatores que influenciam a determinação de um pior prognóstico em pacientes diabéticos são:
-A extensão da disfunção ventricular;
-A persistência de isquemia no miocárdio residual;
-As alterações pró-trombóticas;
-Desequilíbrio no sistema nervoso autonômico, que predispõe a arritmias .

As principais complicações que podem levar ao óbito são, principalmente, reinfarto e insuficiência cardíaca. Além desses, a instabilidade elétrica (arritmias ventriculares, bloqueios atrioventriculares e morte súbita), o AVC e o choque cardiogênico também contribuem para uma maior mortalidade nessa população.

Obrigada! Surprised
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Thayane Cavalcanti




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MensagemAssunto: Re: QUAL O GABARITO (I)?   QUAL O GABARITO (I)? Icon_minitimeSáb Out 04, 2014 4:06 pm

A questão 18 despertou minha curiosidade e busquei mais algumas informações sobre Trauma cranioencefálico...
O traumatismo cranioencefálico é uma agressão ao cérebro provocado por um impacto ou movimentos de aceleração ou desaceleração brusca da cabeça. Uma das principais causas de TCE são os acidentes automobilísticos. O TCE é dividido em três tipos: Traumatismo Craniano Fechado, Fratura com Afundamento do Crânio e Fratura Exposta do Crânio. A fratura craniana com afundamento de crânio é o fragmento ósseo fraturado afundado, comprimindo e lesionando o tecido cerebral adjacente. O aumento da pressão intracraniana é uma das complicações mais comuns nos quadros de TCE e é considerada a principal causa de óbito nas primeiras horas de evolução do paciente. A PIC tende a se elevar acima de 15 mmHg.

Curiosidade: O TCE é a principal causa mundial de morbimortalidade em pessoas com idade inferior a 45 anos, atingindo mais indivíduos dos 15 aos 24 anos. Nas vítimas de trauma, o TCE está presente em 40%, desses indivíduos 20% acabam falecendo no local ou nas primeiras 24 horas de internação e 80% na primeira semana após o acidente.
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victor.lemos5




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MensagemAssunto: Re: QUAL O GABARITO (I)?   QUAL O GABARITO (I)? Icon_minitimeSáb Out 04, 2014 7:40 pm

Bom dia! Tentarei responder a questão 20.
Acredito que a alternativa correta seja letra C (Naloxone). Como relatam o uso de narcóticos por parte do paciente e este se encontra com bradipneia e inconsciente, provavelmente ele fez uso de opioides, como heroína, que atuam deprimindo as áreas do cérebro responsáveis pelo controle da respiração. O remédio mais recomendado é o Naloxone, por ter ação antagonizante aos opioides, apesar do caminho exato da reação ser desconhecido.
http://pt.265health.com/conditions-treatments/drug-addiction/1009134509.html#.VDBEB_ldWSo
http://www.nlm.nih.gov/medlineplus/druginfo/meds/a612022.html
http://www.medicinanet.com.br/conteudos/medicamentos-injetaveis/3511/naloxona.htm
http://www.uniad.org.br/desenvolvimento/images/stories/publicacoes/outros/Drogas%20ilicitas%20e%20seus%20danos%20a%20saude.pdf
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Hélia Cannizzaro




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MensagemAssunto: Re: QUAL O GABARITO (I)?   QUAL O GABARITO (I)? Icon_minitimeSáb Out 04, 2014 9:11 pm

Heloisa Araújo
Correto.
Essas doenças ocupacionais com comprometimento pulmonar são chamadas de forma geral
de Pneumoconioses.

Heloisa Araújo escreveu:
Boa noite! Pesquisei a questão 12 e acho que a resposta correta seja a letra C

"São várias as afecções pleuropulmonares relacionadas à exposição ao asbesto. Algumas são benignas, como o derrame pleural, as placas pleurais, o espessamento pleural difuso, a fibrose pulmonar (asbestose) e a atelectasia redonda. Outras são malignas, como o mesotelioma da pleura e do pericárdio e o câncer de pulmão."

Achei essa informação no artigo do link abaixo:
http://www.spr.org.br/files/public/magazine/public_103/091-096.pdf
Outro artigo interessante:
http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0102-35862001000400007&script=sci_arttext
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Hélia Cannizzaro




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MensagemAssunto: Re: QUAL O GABARITO (I)?   QUAL O GABARITO (I)? Icon_minitimeSáb Out 04, 2014 9:15 pm

Maria Gabriela Melo
Está correto. A angiografia pulmonar é invasiva, mas, mais precisa.
O problema é que a embolia pulmonar é uma doença gravíssima, de instalação repentina.
Na maioria das vezes, não há tempo de se chegar a um Hospital.

Maria Gabriella Melo escreveu:
Boa noite!
Tentei pesquisar sobre a questão 13 e acredito que o gabarito correto seja a letra B. Pois de acordo com os dados encontrados, a angiografia pulmonar é o método mais preciso para o diagnóstico de embolia pulmonar, apesar de ser invasivo. Mas durante a minha pesquisa, encontrei esse artigo que indica que a angiografia além de ser um método invasivo, é indisponível na maioria dos centros e tem risco de complicações cardíacas de 5% e mortalidade de 0,3%. Assim, o artigo sugere que a tomografia computadorizada espiral é a mais indicada para o diagnóstico de embolia pulmonar, visto que avalia o todo o tórax em um curto intervalo de tempo e, em diversos centros, esse método se tornou a principal escolha para o diagnóstico.
Link para o artigo: http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S1806-37132004000500012&script=sci_arttext
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Hélia Cannizzaro




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MensagemAssunto: Re: QUAL O GABARITO (I)?   QUAL O GABARITO (I)? Icon_minitimeSáb Out 04, 2014 9:17 pm

Marta D´Albuquerque
Certíssimo. Considerações pertinentes.

Marta D´Albuquerque escreveu:
Boa noite, tentei responder a questão 6. Primeiramente, gostaria de agradecer por essa oportunidade de termos mais contato com assuntos do ciclo clínico, além de nos ajudar no futuro, essa relação do ciclo básico com o clínico nos estimula mais a estudar.
Sobre a questão 6, acredito que o gabarito seja letra E, a insuficiência ventricular esquerda indica que o ventrículo esquerdo não consegue se contrair da maneira ideal, uma das consequências disso é a congestão pulmonar.  Isso explica a falta de ar, com a piora surge a ortopnéia, a falta de ar quando deitado. A pessoa pode acordar durante a noite devido a falta de ar o que a obriga a sentar para obter algum alívio. É a dispnéia paroxística noturna. Isso pode evoluir ainda para um quadro ainda mais grave de descompensação esquerda denominado de edema agudo de pulmão, grave, e que termina em morte se não tratado de urgência.
Um artigo interessante sobre o assunto é esse: http://www.rbconline.org.br/artigo/disfuncao-ventricular-isquemica-cronica-com-ou-sem-sem-infarto-do-miocardio-previo/ da Revista Brasileira de Cardiologia, que desenvolve mais detalhes sobre a doença, desde a suas causas, que pode ser inclusive genética, até o tratamento, que pode ser feito por angioplastia coronária, já que a obstrução de uma artéria coronária pode causar isquemia do miocárdio na região ventricular e causar a insuficiência com ou sem a ocorrência prévia de um infarto do miocárdio. Cita também alguns métodos de diagnósticos como o Ecocardiograma, bem como a fisiopatologia da doença.
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Hélia Cannizzaro




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MensagemAssunto: Re: QUAL O GABARITO (I)?   QUAL O GABARITO (I)? Icon_minitimeSáb Out 04, 2014 9:22 pm

Mariana Araújo
A principal é arritmia cardíaca.
Felizmente, porque as fibrilações atrial e ventricular são muito graves e daria um
péssimo prognóstico a todos os pacientes com IAM. As fibrilações podem ocorrer
no início ou no andamento do IAM, mas as arritmias são mais frequentes.

marianaaraujo escreveu:
Boa noite de sexta-feira cheers
Pesquisei um pouco sobre a terceira questão na terceira versão das diretrizes sobre o tratamento do infarto agudo do miocárdio. Os dados lá expostos afirmam que o IAM é a principal causa de morte no país e que sua principal causa, nas primeira 24 horas, é a fibrilação ventricular, que condiz com um ritmo rápido e desordenado das contrações musculares, impedindo a contração ventricular, causando a morte do paciente. Esse quadro pode ser revertido através de uma desfibrilação elétrica e, o quanto antes for feita, maior será a chance de reversão, as diretrizes exemplificam que se a desfibrilação for feita um minuto após o colapso, a taxa de sucesso é de 90%.
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-ICC: sinal de sobrecarga do coração que pode ser decorrente de uma complicação do IAM, além de outros fatores.

A terceira versão das diretrizes pode ser encontrada nesse link: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0066-782X2004002200001
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